Susana Romana

A separação de Costa e de Marcelo, a maioria absoluta do PS e a condenação de Trump

Rubrica "Partida, largada, fugida", de Susana Romana.

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Mais uma semana a vivermos, enquanto cidadãos, como filhos de pais divorciados. Mamã Marcelo e papá Costa estão naquela fase, logo depois da separação, em que ainda vão ao Natal e à festa de aniversário fingir que são diplomáticos e modernos.

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Neste caso, a festarola de família foi a entrega do prémio Carlos V, em Espanha, a António Guterres. O secretário-geral da ONU deixou avisos: a guerra não é coisa do passado, e o discurso de ódio propaga-se “à velocidade de um clique”. Fiquei na dúvida se estava a falar da Ucrânia ou mesmo da relação Marcelo-Costa.

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O PS tem maioria absoluta, supostamente, até outubro de 2026. Mas toda a gente percebeu no discurso de Marcelo que a vingança se serve fria. Gelada, mesmo. E com sabor a limão, framboesa e chocolate.

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Entretanto, Frederico Pinheiro, o adjunto demitido por João Galamba, já se apresentou ao serviço na RTP, onde estava originalmente. Vai para a RDP África. O que é uma pena, porque eu preferia vê-lo no “Dança Comigo”. Com uma lambada, claro.

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Continua a aumentar o número de portugueses sem médico de família atribuído. São quase 1,7 milhões de utentes do SNS nesta situação. O Governo até prometeu resolver, mas se calhar o plano era só distribuir cassetes com episódios de 1998 da série da SIC “Médico de família”.

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O tribunal federal de Manhattan condenou Trump por abuso sexual e difamação da jornalista E. Jean Carroll. Mas o que mais indignou o ex-presidente foi ter ficado provado que ele tinha tido relações sexuais com uma mulher que não só não tem metade da sua idade, como até é mais velha do que ele.

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1150 dias depois de a Organização Mundial da Saúde ter declarado a covid-19 uma pandemia, a doença deixou oficialmente de ser considerada uma emergência sanitária global. Com esta relegação, a outrora promissora covid já não vai conseguir ir à Champions.

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Cristiano Ronaldo e Lionel Messi poderão, na próxima temporada, voltar a defrontar-se. Há quem garanta que o argentino vai jogar para a Arábia Saudita, abandonando o PSG. Vai ser um gosto acompanhar a competição de alto nível entre os respetivos gestores de conta.

[Artigo publicado originalmente na edição do dia 14 de maio – número 1616 – da “Notícias Magazine”]