Rubrica "Partida, largada, fugida", de Susana Romana.
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A semana foi marcada pelo debate do Orçamento do Estado. O PS insistiu no IUC, o Ventura falou de preservativos a ver se fica viral e o PSD esteve tão à nora que encontrar ali uma ideia coesa é mais difícil do que aqueles livros do “Onde está o Wally”.
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Katherine Maher é a nova CEO da Web Summit, substituindo Paddy Cosgrave no rescaldo da polémica por ter ousado dizer que ocorrem crimes de guerra na Faixa de Gaza. Espero que Maher tenha verificado se a Wikipedia só tem entradas a dar a versão de Israel do conflito, senão vai ter chatices.
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Devido ao “tweet” de Cosgrave, várias empresas cancelaram a vinda à Web Summit. Ao verem que estavam a ficar sem oradores, convidaram a Cristina Ferreira. Se calhar porque é preciso que apareça uma santa num sapato para salvar a edição deste ano.
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O grupo de ativistas Climáximo não está a captar apoio junto de nenhum partido, mesmo naqueles onde têm militantes. Os partidos afastam-se por acharem os métodos “perigosos” e pouco populares. Até porque, em Portugal, os partidos têm uma fama absolutamente impecável junto do cidadão, não a vamos cá sujar com tinta.
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O SEF foi-se, nasceu a Agência para a Integração, Migrações e Asilo, com funções administrativas de emissão de documentos para estrangeiros. As pessoas que ficam meses à espera de uma vaga para marcação vão assim ter o privilégio de ter logótipos novos da próxima vez que forem para a fila às quatro da manhã. Sempre entretém.
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Está em causa a dignidade nacional: o Guinness World Records abriu uma investigação para averiguar se Bobi, o rafeiro que morreu aos 31 anos, era mesmo tão velho como dizem os donos. Para averiguar a idade, serão feitos testes aos ossos e a se era um espectador assíduo do “Preço certo”.
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Fernando Araújo, diretor executivo do SNS, anunciou a hipótese de uma lei que condicionaria o acesso de pessoas às urgências sem estarem referenciadas por um médico ou pelo SNS 24. Eu tornaria isto ainda mais interessante e competitivo. Que tal fazer um “Squid Game” logo no parque de estacionamento e só quem sobrevive vai para a triagem?
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Messi beneficiou do Mundial do Catar e ganhou a oitava Bola de Ouro da sua carreira, enquanto Ronaldo nem sequer estava nos finalistas. O português não tem a Bola de Ouro, mas tem o Sportwashing de Platina, pelo impecável trabalho que tem feito a branquear o regime saudita.
[Artigo publicado originalmente na edição do dia 5 de novembro – número 1641 – da “Notícias Magazine”]
