A crítica a Maria Botelho Moniz, Passos Coelho e o Coelhinho da Páscoa

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Hoje é Domingo de Páscoa, dia que simboliza o regresso de Jesus depois de três dias de crucificação. Mesmo para quem não é crente, parece-me mais fácil de acreditar do que num hipotético regresso do Governo depois de um ano e picos de crucificação.

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Um símbolo mais coloquial da época é o Coelhinho da Páscoa, que distribui chocolates. Menos em casa da maravilhosa Maria Botelho Moniz, porque está lá um desprezível cronista do “Correio da Manhã” a evitar que “mulheres robustas” que aparecem na televisão comam doces.

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Já noutro quadrante da nossa sociedade, o Coelhinho mais desejado é sempre o mesmo: Passos, o homem que a Direita também quer muito que regresse dos mortos (políticos). Apesar de, recordo, ter sido ele a trazer para o mundo político essa cárie chamada André Ventura.

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Há quem diga que o Coelhinho da Páscoa é uma figura que nem faz sentido, já que distribui ovos mesmo não sendo um animal ovíparo. Mas, mesmo assim, faz mais sentido do que a Rússia ir ficar um mês à frente do Conselho de Segurança da ONU.

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Espero que se tenha lembrado que, segundo a tradição religiosa, não se podia comer carne na passada sexta-feira. Ou, como lhe chamam os 4,5 milhões de pobres em Portugal, uma sexta-feira normal. #talvezumalatadesalsichaspara4

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Um doce típico da época são as amêndoas francesas. São aquelas que nos partem os dentes se decidirmos mudar a idade de reforma delas para os 64 anos.

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Outra tradição é o chamado “envelope dos padrinhos”, um agrado dos padrinhos que geralmente tem umas notas lá dentro. Ou, noutros casos, um Centro de Exposições Transfronteiriço em Caminha.

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Espero que tenha um bom domingo em família. E descanse: se foi almoçar a casa dos sogros, o Governo não vai aproveitar que não está em casa para meter o seu T2 na Terrugem a alugar. Mesmo que o Moedas ache que sim.

[Artigo publicado originalmente na edição do dia 9 de abril – número 1611 – da “Notícias Magazine”]