Objetos do KGB Espionage Museum vão a leilão

Entre os objetos a leilão há chapéus de chuva que eram usados para matar

A casa de leilões Julien's vai leiloar objetos do KGB, a organização de serviços secretos russos.

Desde uma carta escrita por Fidel Castro, em 1958, sobre os planos para invadir Havana que culminaram na Revolução Cubana, a uma arma que parece um batom: há 400 gadgets e ferramentas usados por espiões soviéticos na Guerra Fria e outras relíquias da época que vão começar a ser leiloados no dia 13 de janeiro, nos Estados Unidos.

A casa de leilões Julien’s, com sede na Califórnia, vai leiloar objetos do KGB, a organização de serviços secretos russos. Os artefactos raros fazem parte do KGB Espionage Museum, que abriu há dois anos em Nova Iorque e que se viu obrigado a fechar na pandemia.

Alguns objetos podem chegar aos dez mil euros. Há chapéus de chuva que eram usados para matar, uma mala com uma câmara oculta, um caderno escolar de Che Guevara ou uma máquina que detetava batimentos cardíacos para encontrar pessoas escondidas. A coleção foi reunida por Julius Urbaitis. Esteve em exposição, mas o historiador decidiu, em 2020, desapegar-se dos objetos.