
Das cores neutras às tonalidades fortes. Dos tapetes de juta aos mais peludos. Dos lisos aos padrões chamativos. Há tapetes para todos os gostos, mas a questão da limpeza pesa na opção.
Com mais tempo em casa, a decoração e o bricolage assumiram maior protagonismo, até pelo maior desgaste a que as peças estão sujeitas devido à constante utilização. Os tapetes não são exceção e, na hora de equacionar uma compra, é importante estar atento às tendências, sem esquecer a funcionalidade e os aspetos mais práticos, como a facilidade de limpeza.
Sócia-gerente da Feira das Tapeçarias, Paula Guimarães destaca a maior procura por tapetes leves e laváveis na máquina. “Com a pandemia, muitas pessoas perceberam que não basta lavar o tapete de ano a ano e agora procuram produtos fáceis de manusear e lavar”, revela. A preocupação com a limpeza dita a escolha do material, com preferência por artigos sem pelo ou com pelo curto. Na mesma linha, a CutCut, marca portuguesa de tapetes, refere “funcionalidade e versatilidade” como as características mais procuradas.
Paula Guimarães faz a divisão entre os espaços íntimos, como o quarto, onde a procura assenta em tapetes lisos, cores pastel e tons claros, e os espaços comuns, como a sala, em que mais facilmente os consumidores arriscam em peças com padrões.
A CutCut realça que “a simplicidade é uma das tendências para a decoração primavera-verão”. Mas os estampados geométricos e os tons escuros, que conferem um ar contemporâneo ao espaço, são também bastante procurados.
A gerente da Feira das Tapeçarias acredita que os tons amarelos e verde-água, que têm sido destaque nos últimos três anos, estão agora a cair em desuso. O vencedor das tendências no que toca a cores, relata, é o branco.


