
Podem ser jogados por todas as gerações e atingiram picos de popularidade este ano devido ao confinamento. Os jogos online unem gente dos cinco continentes.
Alinham mais velhos, alinham adolescentes, alinha gente de todas as idades e pontos cardeais. Os jogos multiplayer unem gerações em tempo real, onde quer que estejam. Em tempos de pandemia e recolhimento caseiro para travar males maiores, multiplicaram popularidade e participantes.
“Uma das vantagens é que se pode aceder aos jogos através de vários meios, como consolas, computador ou até através do smartphone”, considera Daniel Torres, 26 anos, arquiteto desempregado e fã “desde quase sempre” deste género de entretenimento. “Comecei com o ‘Counter-Strike’, que foi o primeiro jogo online a explodir, e depois fui experimentando outros. Atualmente jogo mais ‘Call of Duty’ e ‘Fortnite’”.
Para Daniel, outra das singularidades preciosas dos jogos online é a possibilidade de conviver virtualmente com players de vários pontos do globo. “Torna as coisas diferentes e mais entusiasmantes. No fundo, somos pessoas com características e culturas completamente diferentes, unidas em nome de um jogo.”
O site Twinfinite, um dos mais especializados em matéria de jogos eletrónicos, fez as contas e concluiu que este ano, até ao presente mês de novembro, se registou um aumento do pico de participantes. No topo das preferências continua “Fortnite”, que chegou a ter 12,3 milhões de jogadores ligados em simultâneo a nível mundial, de acordo com dados reunidos junto das plataformas que o disponibilizam. Seguem-se na lista dos principais procurados “League of Legends” e “Crossfire”, que em 2020 atingiram o recorde de oito milhões de utilizadores ao mesmo tempo, seguidos por outros fenómenos como “Apex Legends”, com dois milhões, e “Counter-Strike”, com 1,3 milhões. Outro dos jogos que superou a barreira do milhão online foi “Minecraft”. Mas muitos outros ultrapassaram o fenómeno de conseguirem mais de 500 mil jogadores ligados.





