Smart #1 Brabus: um dragster para andar no dia a dia

Os Smart têm um interior espaçoso e são bem equipados. Poderá haver uma versão de dois lugares

O popular carro cresceu, só tem versões elétricas e, no topo, oferece 428 cavalos e muito equipamento.

Cresceram, abandonaram os motores a combustão e já não estacionam em centímetros. O marketing da marca (agora uma joint venture entre a Mercedes-Benz e a chinesa Geely) batizou-os de Smart #1 (por nós ensaiado) e #3, um SUV coupé. As versões de topo, as Brabus, oferecem 428 cavalos, tração integral, e uma aceleração de cortar o fôlego: 3,9 segundos dos 0 aos 100 km/hora. Começando por aqui. Em linha reta, e no modo de condução “Brabus”, somos colados ao assento de uma forma violenta (e viciante) e as emoções continuam quando tentamos curvar. É que a suspensão é demasiado mole, a carroçaria adorna e depressa percebemos que a diversão acabou. No dia a dia, os modos Eco e Comfort dão conta do recado e permitem uma autonomia de 400 quilómetros.

Em termos de equipamento nenhuma falha importante a assinalar, mas o sistema de infoentretenimento tem demasiados submenus no display central. Lamentamos, também, não ter um sistema de roda livre. Mesmo no modo de regeneração normal, basta levantar o pé para o carro começar a abrandar. Apesar de tudo, ficámos fãs do novo Smart. Custa a partir dos 40 590 euros.

  • Versões
    A versão de acesso tem 272 cavalos, 343 Nm de binário e tração traseira. A Brabus chega aos 428 e 543 Nm, e dispõe de dois motores, ou seja, tem tração integral.
  • Equipamento
    O Smart dispõe de uma panóplia de equipamentos de segurança e conforto. Apreciámos a eficácia do sistema de condução semiautónoma.
  • Dimensões
    Tem 4,27 metros de comprimento, para uma altura de 1,64 m e uma largura de 1,82 m (sem retrovisores). A bagageira atinge os 313 litros (versão Brabus).