Aconteceu no início do mês. A neozelandesa Kushila Stein, 47 anos, viajava havia três semanas pelo Mar Egeu, ajudando o britânico Mike a transportar um iate da Turquia para Atenas, na Grécia.
A dada altura, ancoraram na ilha grega de Folegandros e Kushila decidiu tirar algum tempo para si, remando, sozinha, até uma montanha próxima. A meio da tarde dessa sexta-feira, enviou uma mensagem a Mike, avisando-o de que o telemóvel tinha pouca bateria, mas que já estava a voltar.
O tempo passou e o britânico, sem novidades, alertou as autoridades. Kushila só foi encontrada no domingo de manhã, após 37 horas desaparecida, próximo da ilha de Creta e com muito para contar.
Quando se preparava para regressar a Folegandros, o barco perdeu um dos remos e foi arrastado pelo vento. À noite, para se manter quente, Kushila cobriu-se com sacos de plástico. Um deles, vermelho, colocou na cabeça, para chamar a atenção caso alguém a avistasse.
E, para matar a fome, recorreu à única comida que levava na mochila: chupa-chupas. Quando ligou à mãe, depois de encontrada, Kushila brincou: “Ainda sobrou um chupa-chupa”.