

Texto de Ana Patrícia Cardoso | Fotografia Shutterstock
Exercícios como andar ou correr são fundamentais para manter os ossos fortes. O ideal seria conjugar com atividades para ganhar resistência, como natação ou pesos para conseguir os melhores resultados, mas apontar para 10 minutos em três momentos do dia é um bom começo.
Fumar tem um impacto profundo nas células dos ossos, especialmente em pessoas com menos de 30 anos. Para além de todos os malefícios conhecidos do tabaco, ainda aumenta o risco de osteoporose e fraturas. Se parar de fumar agora, vai perceber em pouco tempo que as dores nos ossos diminuíram ou desapareceram.
Ninguém diz que ter excesso de peso é melhor. É importante manter a mobilidade e, quanto mais pesado, mais pressão nos ossos para manter a estrutura corporal. O que se passa é que pessoas abaixo do peso também têm uma estrutura óssea mais frágil. O que pode acontecer é que qualquer perda de peso pode levar a fraturas ósseas muito mais facilmente.
Numa dieta equilibrada precisamos de 700 miligramas de cálcio e 10 microgramas de Vitamina D para ter ossos saudáveis. Existe algum receio de que o consumo exagerado de cálcio possa levar a um risco maior de doenças cardiovasculares. Não tome suplementos se tiver um risco mínimo de osteoporose. Já a Vitamina D vem sobretudo da ação da luz solar na nossa pela (90%) e os restantes 10% através da comida (por exemplo, óleo de peixe). Se tem restrições alimentares e não expõe a pele ao sol, aí sim, considere os suplementos.
O risco de osteoporose aumenta quando é mais velho, inativo, abaixo do peso, se já teve fraturas graves, se fuma, bebe muito, toma esteroides ou sofre de reumatismo. Para saber a sua densidade óssea, um scan pode ser útil. Se for idoso, há que ter um cuidado extra no exercício que faz. Não vale a pena fazer o seu corpo passar por um esforço maior do que o recomendado, as consequências podem ser para a vida.