Gonçalo da Câmara Pereira, Montenegro e a análise da DECO ao fim do IVA zero

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A semana ficou marcada pela nova AD, que junta o PSD ao CDS, mas também ao PPM. Porque nada ameaça acabar com anos de liderança socialista como gente que também quer a maioria absoluta, mas de alguém que casa com rimos.

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O Partido Popular Monárquico é liderado pelo também fadista Gonçalo da Câmara Pereira, conhecido por comentários machistas. É mesmo disso que a Assembleia da República precisa, de pessoas que acham que as mulheres só lá devem entrar para passar uma mopa no chão.

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O PPM em 2019 fez parte de outra coligação eleitoral, mas dessa vez com o Chega. Que golpe de mestre do Montenegro ter ido lá roubá-los neste mercado de transferências. Era como se o Real Madrid tivesse ido buscar o José Carlos Malato para avançado.

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Foi aprovado o projeto do PS para lançar o concurso para a linha do TGV Lisboa-Porto. Apesar de muito útil, este projeto é totalmente contranatura a Portugal: neste país, rigorosamente nada anda a alta velocidade.

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Depois de muitas dúvidas, o PSD votou a favor. Montenegro teve assim de ter uma opinião concreta e tomar uma decisão. Espero que esteja bem de saúde, depois deste esforço inédito. Uma canja e muita força, Luís!

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Já o novo líder do PS, Pedro Nuno Santos, encetou-se nas promessas, entre as quais reformas nos setores da saúde, educação e habitação. Que genica! De facto, é uma pena ele nunca ter feito parte de um governo que podia já ter posto estas reformas em curso.

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Esta semana, uma massa de ar gelado da Escandinávia levou a temperaturas particularmente baixas. Vinda da Escandinávia, suspeito de uma cabala do IKEA para vender mais edredons a tugas que não têm dinheiro para ligar o aquecedor.

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A DECO analisou o fim do IVA zero e constatou que 14 produtos ficaram mais caros, acima dos 6% do imposto, em particular iogurtes líquidos, óleo e atum. Os iogurtes líquidos para os catraios levarem para a escola ainda é naquela, mas o atum? Como é que a Assunção Cristas faz a famosa massa com atum que levou ao “Programa da Cristina” quando quis mostrar que era povo?

[Artigo publicado originalmente na edição do dia 14 de janeiro – número 1651 – da “Notícias Magazine”]