As lutas políticas, as nomeações dos Oscars e o tabaco aquecido sem aromas
Rubrica "Partida, largada, fugida", de Susana Romana.
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Uma bola de fogo atravessou há dias Portugal, seguindo a 89 mil quilómetros por hora. A boa notícia é que este meteorito não nos atingiu. A má notícia é que isso quer dizer que continua tudo como está.
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Esta foi uma semana com certas zonas de Portugal continental a chegarem aos 23 graus em pleno janeiro. Está tão “bom tempo” que a CMTV podia recuperar agora a repórter em biquíni sem que ela tivesse qualquer risco de hipotermia.
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De facto, foi um inverno que transitou inesperadamente para a primavera. Parece as pessoas do PSD amuadas que estão a transitar para o Chega (onde, muito provavelmente, correm risco de apanhar um escaldão).
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Em França, um menino de nove anos foi abandonado em casa pela sua mãe e viveu dois anos sozinho. Horrível, claro, mas tendo em conta a crise na habitação até foi supersortudo por ter uma casa só para ele tão novo.
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O PS continua à frente da AD nas intenções de voto para as legislativas, diz o barómetro da Intercampus, com 26,4% versus 20,8%. Pode ser que melhore para Montenegro depois daquela convenção à qual foram figuras como Portas e Santana, numa ação de solidariedade com superestrelas a fazer lembrar aquela música do “We are the World”.
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As embalagens de tabaco aquecido não vão poder continuar a ter aromas, mas permanecem isentas de apresentar imagens chocantes como as que surgem nos maços de cigarros tradicionais. Por isso, já sabem: é só meter o vosso maço de SG Ventil 30 segundos no micro-ondas que as leis ficam logo diferentes.
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E, na verdade, a parte dos aromas é uma pena. Ao preço a que está a ficar a fruta, muita gente só conseguia assim provar um morango ou uma maçã reineta. Foi falha não terem feito com sabor a azeite, para um consumidor e luxo.
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Já são conhecidos os nomeados para a edição deste ano dos Oscars. O filme “Oppenheimer” lidera, com 13 indicações. Só faltou nomear Marcelo Rebelo de Sousa, também ele conhecido adepto de bombas atómicas – mas as de dissoluções de Parlamento.
[Artigo publicado originalmente na edição do dia 28 de janeiro – número 1653 – da “Notícias Magazine”]
