Um fenómeno chamado Taylor Swift

Diz ser primeiro compositora, só depois artista e é o dom de contar a própria vida nas letras das canções que parece agarrar tantos fãs. Começou no country, é hoje um ícone da pop, a mulher mais ouvida no Spotify. Está na estrada há mais de um ano com a digressão Eras Tour, que se tornou num acontecimento global, que está a bater recordes de faturação e que chega agora a Lisboa. Em Portugal, há festas dedicadas à cantora e até workshops. Taylor Swift - a “Miss Americana”, como bem titula o documentário da Netflix - é mais do que uma celebridade, é dona de um poder difícil de alcançar.

Rita da Nova organizou tudo ao milímetro, numa espécie de missão que não podia falhar. Estávamos no verão de 2023, escreveu em calendários todos os horários de abertura das pré-vendas de bilhetes para os concertos na Europa, passou horas infinitas nas filas virtuais, especada a olhar para o ecrã. “Tirei essa semana de férias para conseguir bilhetes. O mais difícil foi para Portugal, cheguei a estar com o computador ligado três horas”, recorda a jovem escritora e influenciadora digital. O resultado? Conseguiu. Mais do que isso: não só vai ver Taylor Swift em Lisboa, como também em Londres, em Edimburgo e em Varsóvia, num périplo pelo velho continente que bem pode ser visto como uma carta de amor à artista. Até pode soar a loucura, mas Rita, de 32 anos, não está sozinha. A digressão Eras Tour de Taylor Swift, que arrancou em março de 2023 e que vai passar pelo Estádio da Luz nos dias 24 e 25 (a estreia em Portugal), arrasta fãs pelo Mundo inteiro. Tornou-se num fenómeno global absoluto e cimentou o lugar de maior estrela da atualidade da cantora e compositora norte-americana. Tanto que foi eleita personalidade do ano 2023 pela revista “Time”, a primeira pessoa no mundo das artes a conseguir o feito pelo seu sucesso como artista.

Os números chegam a ser assustadores: esta é a primeira tournée da história a ultrapassar a marca dos mil milhões de dólares de receitas de bilheteira. E o filme-concerto que retrata a digressão, entretanto lançado, foi um dos grandes sucessos cinematográficos do ano passado. Estreou em Portugal em outubro, foi o mais visto desse fim de semana. Já para não falar do impacto nas economias locais das cidades que tiveram a sorte de receber a tournée. Em março já se faziam contas por cá: mais de 90% dos hotéis de Lisboa tinham lotação esgotada para as datas dos concertos, e os preços, claro, dispararam.

A digressão é uma celebração de todas as eras de Taylor Swift, uma viagem por toda a carreira da cantora que, aos 34 anos, já passou por várias fases e géneros, que cresceu com o público e se fez mulher debaixo dos holofotes. Pensando bem, foi o álbum “Speak now”, de 2010, o terceiro de Swift, que fez de Rita da Nova fã. “Mas a febre mesmo, se lhe quisermos chamar assim, nasceu com o “Lover”, de 2019. Ia vê-la, em 2020, depois do lançamento desse álbum. Ela vinha cá pela primeira vez, ao Nos Alive, que acabou cancelado por causa da pandemia”, assinala, para logo acrescentar: “Acho que o que ela faz muito bem é envolver os fãs, é criar um folclore à volta dela ao deixar ‘easter eggs’ nas músicas, que dão pistas sobre se vai lançar um novo álbum, se vai fazer um tour. É uma espécie de intertexto que é muito interessante e que alimenta todo um universo de teorias da conspiração. São muitos anos a acompanhá-la e vais percebendo as referências, é essa a magia da Taylor”. São as letras, escritas inteiramente pela artista, onde fala sobre a sua vida, as suas experiências, que a aproximam dos fãs, os swifties. “É tudo muito relacionável”, refere Rita. Está sentada no escritório de casa, em Lisboa, e olha à volta para tomar o pulso ao que foi acumulando, tem os vinis de todos os álbuns de Taylor, além do poster do filme-concerto que foi ver ao cinema. De resto, devora tudo, viu o documentário “Folklore: the long pond studio sessions”, no Disney+, “que é com ela a falar sobre o álbum ‘Folklore’ e sobre como construiu cada uma das canções”, também o “Miss Americana” da Netflix, “que permite ver uma Taylor além da música, que a humaniza de certa forma”.

Rita da Nova, escritora e influenciadora digital, vai a quatro concertos da Eras Tour: Lisboa, Londres, Edimburgo e Varsóvia
(Foto: DR)

Swift é uma artista da geração pós-media, das redes sociais, do streaming, brilhante a construir a relação com os fãs através das novas tecnologias. Cresceu numa quinta em West Reading, Pensilvânia, a cantar e a ouvir Shania Twain, Faith Hill, LeAnn Rimes, a escrever canções em cadernos aprumados. Aos 14 anos, convenceu os pais a mudarem-se para Nashville para correr atrás do sonho. Foi então que um executivo de uma editora reparou nela num espetáculo de talentos e nascia assim um novo fenómeno: o de uma rapariga adolescente a fazer caminho na música country e a chegar ao topo das tabelas. Lançou o primeiro álbum aos 16 anos, o resto é uma história sem-fim. De um trabalho quase obsessivo, de uma artista obstinada por compor e pelos fãs. “A minha característica é contar histórias nas músicas. Se não fosse eu a escrever as minhas próprias músicas, não estaria aqui”, confessa no documentário “Miss Americana”. Aos poucos, saltou do country para o pop (algo que se faz sentir a partir do disco “Red”, mas que é sobretudo evidente no “1989”), mudou-se para Nova Iorque, fez-se uma estrela incontestável, que extravasa as fronteiras da música. Lá iremos. Acabou de lançar um novo álbum, que para surpresa dos fãs é um disco duplo, e que se tornou no mais ouvido num só dia na história do Spotify. “The tortured poets department” é denso, feito de poesia, 33 canções, mais de duas horas que soam a catarse sobre os últimos anos.

Ricardo Santos acordou às cinco da madrugada só para o ouvir. “É um ritual que eu e a minha namorada fazemos sempre para acompanharmos os momentos de lançamento, preparamos uns snacks e tudo”, comenta. Tem 33 anos, desde a adolescência que é fã, que segue fóruns sobre a cantora, grupos de fãs nas redes sociais (só a página Taylor Swift Portugal no Twitter tem mais de 15 mil seguidores). “O que me faz gostar tanto dela é a qualidade das letras e tudo o que ela cria à volta, as pistas que vai deixando. Antes, nas letras das músicas, ela até costumava pôr algumas letras em maiúscula que depois formavam uma frase e os fãs divertiam-se a desvendar.” Hoje, as pistas são mais subtis e o TikTok é terreno fértil para as mil e uma teorias que vão nascendo. Por casa, na Golegã, Ricardo tem os 11 álbuns lançados até agora, alguns em CD, outros em vinil, tem até o “Midnights” em cassete só pela graça. Além de posters, palhetas de guitarra, um livro da Red Tour. “Nessa tournée, em 2014, fui a Londres de propósito para a ver. Tinha começado a trabalhar e juntei um dinheiro. Foi surreal, nunca estamos preparados para ver o nosso artista favorito ao vivo.” Escusado será dizer que no dia 24 de maio estará no Estádio da Luz, mesmo que já conheça a Eras Tour de trás para a frente, desembolsou 500 euros pelo bilhete VIP. “Permite-me entrar diretamente para o palco e receber uma caixa de merchandising.”

Ricardo Santos é fã de Taylor Swift desde a adolescência. Já a viu ao vivo, em Londres, em 2014. Agora, comprou o bilhete VIP (500 euros) para o espetáculo de dia 24 no Estádio da Luz
(Foto: Pedro Correia/Global Imagens)

Isto de ir a um concerto da Eras Tour exige preparação. A roupa que cada fã leva tende a ser uma homenagem à era (álbum) da artista com que mais se identifica, depois há trocas de pulseiras da amizade entre swifties, tradição que nasceu graças à música “You’re on your own, kid”, do álbum “Midnights”. Um simples verso – “So make the friendship bracelets” – fez com que os fãs ressuscitassem a febre que surgiu nos anos 1990 entre os jovens. Ricardo vai levar um outfit inspirado no videoclipe da música “22”, da era “Red”. Também tem feito friendship bracelets com a namorada, que curiosamente conheceu numa das festas dedicadas a Taylor Swift, que ele próprio organiza com dois amigos. Sim, em Portugal há festas temáticas que giram só em torno da artista.

Ricardo explica. “Há uns anos, fui a uma festa dedicada à Taylor Swift organizada por uma empresa em Lisboa, mas depois não houve mais nada e decidimos experimentar organizar uma, na inocência. Nem tínhamos noção que havia tantos fãs em Portugal.” Fala no plural, porque embarcou na aventura com a amiga Daniela Oliveira, 30 anos, também fã de Taylor. “A nossa primeira festa foi em 2022, no Parque da Cidade de Coimbra, uma coisa muito amadora, com umas colunas. Achámos que iam aparecer umas vinte pessoas, apareceram talvez 200”, lembra Daniela. Depois juntou-se a eles o dj Carzil, que ajuda com a logística. Arrendam espaços, vendem bilhetes para cobrir os custos, e, além de Coimbra, a Taylor Swift Dance Party já passou por Lisboa e pelo Porto, 16 festas no total. Chegam a ter 300 pessoas vestidas a rigor, “entre os 15 e os 35 anos”, passam videoclipes em ecrãs, oito horas seguidas a ouvir a mesma artista. A 18 de maio haverá festa em Lisboa, que serve de warm-up para os concertos.

As lutas, o poder para lá da música

Daniela não é uma fã de sempre, rendeu-se à artista na pandemia, quando Swift lançou dois álbuns de rajada, “Folklore” e “Evermore”. “Encantei-me pela escrita, pela capacidade de contar histórias, que nos faz sentir uma certa proximidade, e naquela altura da minha vida ouvir aqueles dois álbuns foi quase um processo de cura.” A partir daí, foi atrás de tudo o resto e mergulhou num universo interminável, comprou todos os vinis, incluindo as regravações. Swift tem vindo a regravar os primeiros álbuns da carreira, depois de uma guerra com o agente Scooter Braun, que comprou a antiga editora da artista, Big Machine Records, e ficou com os direitos de autor das gravações master dos primeiros trabalhos de Taylor. Agora, os álbuns regravados têm todos a marca “Taylor’s Version”.

Esta é uma das muitas lutas mediáticas que a cantora já travou na indústria. Ergueu a voz contra o assédio sexual (levou a tribunal um antigo dj de rádio que a apalpou e venceu o caso), também contra o Spotify (plataforma de onde retirou as suas músicas por não pagar de forma justa aos artistas e à qual já regressou). Na verdade, o percurso fez-se sinuoso logo nos princípios, tinha 17 anos quando conquistou um VMA pelo videoclipe “You belong with me”, do seu segundo álbum, e, enquanto discursava, Kanye West invadiu o palco para dizer que o melhor vídeo do ano era o de Beyoncé. Taylor ficou ali de pé a ouvir, congelada, sem reação. As altercações com Kanye West foram, aliás, recorrentes. Ainda somou desavenças com outros artistas e relações amorosas mediáticas. Acabou por virar alvo de escrutínio, entrou numa espiral de tabloides agressivos. Afastou-se, desapareceu do radar dos media, para depois voltar em grande com álbuns atrás de álbuns.

Ricardo Santos, o dj Carzil e Daniela Oliveira organizam festas temáticas em torno de Taylor Swift pelo país, e onde só entra música da artista durante oito horas
(Foto: DR)

Também abriu a porta a questões sociais, ao falar de um distúrbio alimentar, da comunidade LGBT, e arriscou-se a falar de política, numa publicação no Instagram, em 2018, numa clara manifestação contra Donald Trump. “Neste momento, preciso de estar do lado certo da História”, disse. E eis que em apenas 24 horas se registaram mais de 51 mil novos recenseamentos para votar nos Estados Unidos. “É uma das figuras mais icónicas da atualidade e acredito seriamente que se Taylor Swift se manifestar sobre as próximas eleições norte-americanas, se tomar partido, isso terá impacto. Porque vai influenciar milhares de pessoas, os estudos mostram que os jovens dão ouvidos às estrelas que admiram. A arte é política.” André Malhado, musicólogo e investigador no Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Universidade Nova de Lisboa, não tem dúvidas do poder da cantora atualmente. “E em todos os momentos em que ela sai da bolha criativa para falar sobre o que acredita, em relação a violência de género ou a direitos de autor, os fãs aproximam-se, é quase como se tivessem acesso à pessoa por trás da persona.” Há uma certeza: o fanatismo em torno de Taylor Swift é um fenómeno por si só. Pelo TikTok, há fãs que se mostram a chorar por não terem conseguido bilhete para a Eras Tour, outros que confessam ter-se endividado para poderem ir ao espetáculo.

Mas o que é que explica tamanho sucesso? “É sempre um conjunto de fatores. Apesar de saltar entre géneros, consegue-se identificar de forma clara uma identidade: ela é, acima de tudo, uma artista de country, principalmente pela forma como canta e pelo estilo de letra, que entra no pop e que tem uma dimensão de folclore.” Depois, diz Malhado, “começa muito nova numa indústria que era marcadamente masculina e que não era juvenil, o country, contribui para a sua transformação, atinge estatuto e começa a construir uma base de fãs muito cedo”. A par disso, representa a ideia do sonho americano, da mulher que pode ser o que quiser. “Além da sua capacidade mediática, mantém-se sempre atualizada, é estratégica, percebe as plataformas digitais, usa ‘easter eggs’ para contar uma história paralela. Consegue manter o interesse da comunicação social à volta dela, seja pelas controvérsias, pelos álbuns, pelos namorados. Ela é claramente o ícone do seu tempo. Como Madonna foi ou como Beyoncé foi, num certo período.”

No meio de tudo, é a escrita de Taylor que parece arrebatar os swifties e o último álbum é disso exemplo. “É conhecida pelo lado literário, é uma contadora de histórias. Há até cursos, nomeadamente em Londres, dedicados a estudá-la e às referências que faz a autores nas letras. Este é um disco muito conceptual, que recupera a ideia do poeta torturado, do período Romântico, do século XIX, da melancolia dilacerante e da intensidade emocional.” E mesmo o facto de ter mais de duas horas parece ser estratégico, para abanar as águas do consumo desenfreado, para ir contra a corrente. “Como ela está no auge, vão todos a correr ouvir, mesmo tendo mais de duas horas.”

Uma biografia e um concerto extravagante

Na realidade, tudo o que gira em torno de Swift é sucesso garantido. Em abril, uma semana depois de abrir em Portugal a pré-venda da biografia não autorizada da artista, “Taylor Swift: A história completa”, o livro entrou no top de vendas, segundo Inês Conde, assessora de comunicação da Contraponto. São 304 páginas, assinadas por Chas Newkey-Burden, autor de outras biografias, de Adele, Michael Jackson ou Justin Bieber. A obra foi originalmente publicada nos Estados Unidos em 2013, mas terá agora uma versão atualizada – incluindo os primeiros concertos da Eras Tour e o romance recente com o jogador de futebol americano Travis Kelce – e tradução para português. Vai ser lançada no início de julho, já depois do alarido dos concertos, que têm alimentado muitos encontros de fãs. Madalena Conceição, 23 anos, tem contribuído para essas reuniões. Andava empenhada a fazer friendship bracelets sozinha quando se lembrou de criar um workshop para juntar mais swifties à volta da mesa. O projeto chama-se “Front Row Vibes”. “Quando tive esta ideia, comecei a divulgar no TikTok e num mês consegui encher a sala. Depois, as pessoas começaram a pedir-me mais, já fiz alguns em Lisboa e no Porto. Arrendo um espaço, compro missangas, comida e bebida. Isto tem permitido que os fãs se conheçam e que criem grupos”, relata.

Madalena Conceição aproveitou a febre dos concertos para organizar workshops de pulseiras da amizade (tradição entre os swifties, que as trocam nos espetáculos), que são também uma forma de reunir fãs portugueses
(Foto: DR)

Já tem para cima de 100 pulseiras feitas, que vai levar para o concerto. Conseguiu bilhetes para o dia 24, está a costurar um vestido, inspirado na era “Folklore”, com a ajuda da avó. Nada é deixado ao acaso. Viu o filme-concerto da Eras Tour vezes sem conta, agora tem esperança que, com o novo álbum, Taylor Swift mude o alinhamento do espetáculo e surpreenda. O concerto é uma extravagância teatral de três horas e meia, digna de um drama wagneriano, dez atos, 45 canções, um palco em forma de T. Segundo a Last Tour, parceiro ibérico da digressão, toda a produção do espetáculo é de Taylor Swift. Sabe-se apenas que os dois concertos, esgotados, vão juntar cerca de 120 mil fãs e nos media estrangeiros foram-se conhecendo algumas exigências da artista para o camarim. Garrafas de champanhe, gelados Ben & Jerry’s, flores frescas e cristais Swarovski, vegetais cozidos a vapor.

Mas não é preciso dizer nada disto a Lia Moura, 26 anos, que desde catraia, quando viu pela primeira vez Taylor Swift a cantar em “Hannah Montana: O filme”, segue fielmente a cantora. Pedia os discos aos pais pelo Natal, sabe tudo sobre ela, é devota dos álbuns dos tempos do country. Tem até uma página no TikTok dedicada a Taylor Swift, onde publica vídeos sobre as canções que mais gosta, dicas para se conseguir bilhetes para os espetáculos. No dia de lançamento do último álbum, acordou de madrugada só para o ouvir antes de ir para o trabalho. Vai aos dois concertos de Lisboa e também a Londres, numa loucura de que ela própria se ri. “Nunca a vi ao vivo e estou mesmo entusiasmada.” Por altura da pandemia, quando começou a trabalhar e a ter o próprio dinheiro, começou a investir em objetos. “Gosto de colecionar vinis. Mas também tenho uma t-shirt como a que ela usa no videoclipe da “22” e que veste nesta tournée, tenho um gorro, porta-chaves, tote bags.”

Lia Moura segue o trabalho de Taylor Swift desde miúda e tem uma página no TikTok que gira em torno da artista: publica vídeos sobre as canções de que mais gosta, também partilha dicas para conseguir bilhetes para os espetáculos. Ao longo dos anos, tem vindo a colecionar os vinis dos álbuns de Swift e outros objetos
(Foto: André Rolo/Global Imagens)

Se dúvidas houvesse, esta digressão veio pôr-lhes um ponto final: a cantautora já garantiu um lugar na História. Bate recordes atrás de recordes, a destronar nomes como Elvis Presley, coleciona Grammys, até já entrou no clube dos bilionários, na lista anual da “Forbes”. Em 2014, a “Bloomberg Businessweek” escreveu que Taylor Swift é a indústria da música. Dez anos depois, não podia ser mais verdade.