No pescoço, nas orelhas, nas mãos e também nos pulsos. Douradas, prateadas ou com outras tonalidades. As joias continuam a ser eternas. Estas também são religiosas.
É crescente a tendência da religião aliada à moda. Aos poucos viu-se a insurgência. A marca italiana Dolce & Gabbana tem isso como base de criação e vê-se desde os primórdios das suas passarelas. Mas revitalizou o tema com a ajuda das irmãs Kardashian. O Met Gala, há uns anos, também o aproximou do público quando surgiu com o tema da Igreja Católica. Apesar dessa tendência poder ser vista em peças de vestuário, é mais comum nos acessórios. Nas joias, por exemplo, à semelhança do crucifixo que o Papa leva pendurado ao pescoço.
Os símbolos da religião católica são os que são vistos com mais frequência, através das cruzes, dos peixes, das imagens de Nossa Senhora, dos escapulários e das medalhas. Contudo, os símbolos de outras religiões (bastante conhecidos, por acaso) também não ficam atrás. E muito provavelmente já os utilizou sem saber. Como o Yin-Yang, símbolo do Taoísmo; a estrela de David, do Judaísmo; o Ohm, símbolo do Hinduísmo; o Buda, do Budismo; entre muitos outros.
Na Mesh, marca portuguesa de joalharia, os símbolos religiosos também fazem as suas aparições. Tiago Barbosa, um dos fundadores da marca, conta que procura implementar esse estilo de maneira mais moderna, intemporal e diferenciada. “Portugal é um país bastante devoto ao catolicismo, mas quando cá vêm estrangeiros também procuram esse género de peças”, afirma. “Nota-se que as pessoas compram para ter algum tipo de proteção.”
Ou seja, a compra destas joias não é puramente por se tratarem de objetos “bonitos” e “elegantes”. Mesmo por parte do público mais jovem, ou daqueles que não se afirmam religiosos ou muito devotos, a utilização destes acessórios fazem com que sintam um certo “quê de proteção e aconchego”.
