“Moda dopamina”. Os tons néon estão de volta

A estação pede muita cor e os tons néon estão em alta, potenciando uma sensação de motivação e prazer pós-pandemia. Na dose certa, até porque o que vestimos influencia a forma como nos sentimos.

As tendências surgem da análise do Mundo real, e moda pode significar uma lufada de ar fresco no quotidiano, como confirma a paleta cromática das coleções para a primavera-verão. Os tons néon reivindicam atenção, sinalizam irreverência e alegria depois de dois anos de pandemia.

A explosão de cores que inspirou marcas e designers é denominada “moda dopamina”, tal e qual o neurotransmissor que atua no sistema nervoso ao nível do humor e do prazer, transmitindo agora sensações de bem-estar através da roupa. Laranjas, amarelos, verdes, azuis, rosas e roxos podem misturar-se. O ideal, segundo a consultora de imagem Margarida Ribeiro, é “utilizar o círculo cromático para criar as melhores combinações”, jogando com cores frias e quentes, complementares ou análogas. Para quem prefere visuais monocromáticos, a sugestão é usar “acessórios neutros ou em metal” para complementar.

Vibrantes opções néon não passam despercebidas, o que pode inibir quem se estreia nesta moda. Nesse caso, a consultora aconselha começar por um “ponto de luz” que se soma ao restante vestuário de cores neutras, conferindo alegria de forma subtil. Pode ser através de uma carteira, de um cinto, de um colar ou de brincos, de um lenço ou calçado, conforme o gosto e a imagem que se queira transmitir. É hora de arriscar e esquecer confinamentos, rir e viver o presente, com doses extras de motivação e alguma vaidade à mistura.

Pinko | Carteira | 110 euros
Pull&Bear | Sandálias | 25,99 euros
Stradivarius | Blazer. 35,99 euros | Calças. 25,99 euros
Valentino | Vestido camiseiro | 5500 euros
Zara | Blazer cropped. 49,95 euros | Saia. 29,95 euros
Bershka | Vestido | 22,99 euros