Apesar de os relógios tecnológicos serem tendência, o método analógico nunca cai em desuso, muito por influência dos pais. Modelos coloridos e temáticos são procurados pelos mais novos.
Seguir horas, minutos e segundos pode ser um hábito desde pequenino. Os pais incentivam os filhos a aprender a ver as horas em relógios analógicos. Mas na adolescência, os modelos mais tecnológicos são os favoritos.
“Desde que começam a conhecer os algarismos de um a 60 é altura de utilizar um relógio”, considera Alexandre Pita, sócio fundador da Relojoaria Pita, sediada no Funchal. Já Rui Alexandre, da Be On Time, loja digital e física em vários locais do país, arrisca com maior precisão que é “a partir dos oito anos, quando começam a aprender a ver as horas na escola”, que este instrumento deve ser utilizado.
Os pais são os grandes incentivadores. “Os modelos analógicos são os mais escolhidos, porque normalmente os pais acompanham os filhos e querem este modelo para que a criança aprenda a ver as horas”, diz o responsável da área corporativa da Be On Time. Para esta faixa etária, o responsável da relojoaria Pita indica a existência de modelos que facilitam a aprendizagem, “produtos com figuras no lugar dos ponteiros, para as crianças que ainda estão a aprender”.
A situação muda na adolescência. Aí, os mais procurados são os digitais. As opções analógicas ficam no fundo da tabela. Alexandre Pita conhece casos de “adolescentes que chegam à loja e dizem: ‘não sei ver as horas neste relógio'”.
Mas não é só o funcionamento que importa. A estética é também um fator diferenciador. “As crianças preferem modelos mais coloridos ou com desenhos e padrões; os jovens, por sua vez, escolhem modelos mais neutros e semelhantes aos relógios de adulto”, resume Rui Alexandre. Apesar das preferências, “na generalidade das situações pedem aconselhamento para escolher o melhor produto”.
A embalagem também importa na hora de escolher. Nestas idades, “a caixa é sem dúvida um atrativo, se for fora do comum ou associada a alguma figura conhecida dos mais novos, chama a atenção”, realça Alexandre Pita.
