Citroën. Um bom “ami” para conduzir em cidade

A nova aposta da Citroën não é tímida. O visual único deste quadriciclo elétrico não deixa ninguém indiferente e até o cinzento lhe fica bem. Mesmo o preço surpreende.

O Ami sofre do mesmo problema da clubite no futebol: ou se ama, ou se detesta. Nós gostamos e muito, apesar dos seus defeitos. Tudo nele foge ao convencional. A frente é igual à traseira e as duas portas também são iguais, motivo pelo qual a do condutor abre ao contrário. O interior é muito espaçoso mas demasiado espartano, os apontamentos laranja alegram o ambiente. O tejadilho panorâmico é fonte de luz, mas transforma o habitáculo numa sauna, pois só há sistema de desembaciamento e de aquecimento (com uma velocidade). As duas janelas abrem pela metade, como nos 2CV, e para sairmos temos de puxar uma fita. Apenas o banco do condutor tem regulação e se quisermos música, existe um suporte para o smartphone e local para uma coluna bluetooth.

Todo este minimalismo ajuda o Ami a manter o peso nos 456 quilos, fazendo que os 8,5 cavalos sejam suficientes para “boas” acelerações nos semáforos e rapidez em atingir os 45 km/h. É confortável desde que o piso ajude, pois os bancos apenas têm uma fina camada de espuma. O Ami só se compra online ou nas lojas FNAC e custa entre 7790 e os 9190 euros.

O Ami pode ser conduzido a partir dos 16 anos e tem na cidade o seu terreno de eleição, limitado que está, por lei, a 45 km/h

Segurança Sendo um quadriciclo não está sujeito às mesmas exigências de um carro. A marca garante uma segurança superior ao habitual nesta classe de veículos.

Equipamento É difícil falar de equipamento. Em opção está uma rede para o sol ou a caixa DAT@AMI, que permite conectar o smartphone ao veículo.

Carregamento O Ami demora 3 horas a ser carregado numa tomada de 220 V. Pode ser comprado um adaptador para os postos públicos, mas a duração é a mesma.