Adoradas ou odiadas, as unhas extralongas usam-se em combinação com a nail art. Os desenhos temáticos e os detalhes trabalhados são tendência.
As unhas muito compridas chamam a atenção e dão espaço à criatividade. Mas também são apontadas como obstáculo a simples tarefas do dia a dia, como escrever num teclado ou fazer a cama.
Apesar de nunca terem deixado de ser usadas, a tendência reinventa-se. Rafaela Souto, manicure com espaço próprio em Paços de Ferreira, fala da nova associação das unhas longas à nail art, ou seja, a trabalhos elaborados.
Márcia Gavetas destaca que, além de brilhos ou joias, têm surgido os temas festivos. Natal, Páscoa, Halloween. “A nova tendência são as unhas temáticas”, vinca. A nail artist de Lisboa dedica grande parte do seu tempo a este tipo de trabalho e garante que a procura tem sido sido crescente.
Apesar de nunca terem saído de moda, as unhas extralongas acompanham outras tendências e Rafaela Souto nota que há clientes a preferir uma estética “o mais natural possível” e que “não se adaptam a unhas compridas, principalmente por causa do trabalho”.
As unhas de maior dimensão, alerta Márcia Gavetas, têm risco acrescido de acumular bactérias. Por isso, a higienização é importante, recomendando o uso diário de uma escova. Rafaela Souto lembra ainda que são mais suscetíveis de quebrar, pelo que devem ser especialmente cuidadas para prevenir pancadas ou apertões.
Quanto a idades, a profissional de Lisboa aponta a faixa etária dos 15 aos 25 anos como a que mais se inclina para esta moda. “A partir dos 40, já não aceitam, dizem que não fica bonito. Ainda há estigma com unhas grandes.”
Feitas com as mesmas técnicas de extensão usadas em tamanhos mais curtos – como gel, acrílico, entre outras -, as unhas ultracompridas devem ter “reforço na construção, para que se tornem mais resistentes”, aconselha Rafaela Souto.