Hotel tem robôs na receção

Os japoneses já usam robôs em hotéis há anos

Lexi, Micah e Ariel prestam serviço de quarto, fornecem dicas sobre viagens, podem arrastar até 300 kg de bagagem e detetar expressões faciais dos clientes para perceber quão felizes estão.

Todos os funcionários do Hotel Sky, em Joanesburgo, África do Sul, seguem à risca as medidas de distanciamento social e uso de máscaras devido à covid-19. Quer dizer, todos, exceto Lexi, Micah e Ariel. Os três rececionistas não podem transmitir o vírus porque são robôs.

A aposta em robôs nos hotéis não é novidade, os japoneses já os usam há anos. Só que para este hotel sul-africano o gatilho foi a pandemia. É o primeiro em África a usar aparelhos no atendimento aos clientes, um conceito que pode causar polémica num país com uma das piores taxas de desemprego do Mundo. À Reuters, Paul Kelley, diretor do Hotel Sky, explicou que “eles nunca vão substituir as pessoas”, mas “são o futuro”.

Lexi, Micah e Ariel prestam serviço de quarto, fornecem dicas sobre viagens, podem arrastar até 300 kg de bagagem e detetar expressões faciais dos clientes para perceber quão felizes estão. Se o hotel receber um hóspede com sintomas de covid, os robôs podem substituir as pessoas por precaução. Mas, atenção, os hóspedes podem escolher por quem preferem ser atendidos.