Prendas para um Dia dos Namorados mais sustentável

Corações ao alto e muita atenção. O Dia dos Namorados aproxima-se. Muito amor, muita paixão, e por que não uma prenda que respeite a natureza e os direitos de quem trabalha?

A Wonther cria peças que celebram conquistas e ambições das mulheres. Joalharia portuguesa de design contemporâneo que recorre, como sublinha a marca, a “materiais cujas origens respeitam os direitos humanos e o impacto ambiental”. O amor está na linha da frente numa coleção dedicada ao Dia dos Namorados. A felicidade também. Um colar com as iniciais dos dois, duas letras unidas pelo sinal +. Outro colar com aquele número especial, o dia em que se conheceram, o dia do primeiro beijo, ou algarismos que só os dois sabem o significado. Um anel boomerang, um par de brincos com o número 1 para quem é única especial. Um anel que se chama Happiness (felicidade), uma pulseira para nunca mais tirar. Tudo joias produzidas artesanalmente no nosso país com materiais sustentáveis. Tudo com o selo dos direitos do trabalhador e das boas práticas de aquisição de matérias-primas.

A Chopard, marca suíça de acessórios de luxo, usa ouro ético desde julho de 2018. Todas as suas peças são feitas com minério Fairmined. A 14 de fevereiro, em jeito de cupido, assume que quer ser a “mensageira das mais belas declarações” ou não fosse, como admite, “artesã das emoções”. A criatividade para marcar esta ocasião expandiu-se e o catálogo ressente-se dessa veia imaginativa com muitos corações à mistura. Opções não faltam. Carteiras, pulseiras, colares com corações e diamantes, pulseiras com mais corações, joias de luxo com colar e anel a condizer, relógios para ele e para ela (com mostrador em forma de coração para ela).

O amor é doce. Muito doce. Na Calçada do Cacau, chocolataria artesanal, em Lisboa, produzem-se chocolates do mais doce ao mais puro cacau. Tudo o que ali é produzido é feito com o máximo respeito pelo comércio justo e sustentável. Como o caso dos cubitos inspirados nas pedras da calçada, com vários sabores, um dos produtos-chave da chocolataria. “Utilizamos apenas sabores nacionais de produtores de diferentes regiões de Portugal, como, por exemplo, o amendoim biológico da Costa Vicentina. Em todos os nossos cubitos não utilizamos manteigas ou natas, mas os óleos biológicos dos frutos secos e das sementes”, especifica Diogo Damião, o mentor e chocolateiro da Calçada do Cacau.

Há também pequenas tabletes, bolo de chocolate que parece um brownie, chocolates quentes. “A maioria do nosso cacau vem da América do Sul, onde trabalhamos diretamente com o produtor e só utilizamos os cacaus mais raros do Mundo, o trinitário e o criollo.” E mais uma informação ética: todas as embalagens para o chocolate são de papel e todos os produtos de chocolate take-away são biodegradáveis.

A Regina tem tabletes de chocolate biológicos que vêm da agricultura que não usa fertilizantes, herbicidas ou pesticidas. Duas variedades, uma tablete de chocolate de leite orgânico, outra de chocolate negro com 70% de cacau.

Em Aveiro, Tomoko Suga e Susana Tavares fazem chocolates do grão à tablete e vendem-no em várias lojas do país. A Feitoria do Cacao, o projeto a quatro mãos, tem conquistado prémios com os grãos que chegam de São Tomé, Costa Rica, Colômbia, Peru, entre outros países. Tomoko e Susana escolhem os grãos à mão, torram-nos, trituram-nos e moem-nos durante 30 horas consecutivas. Refinam, temperam e embalam à mão. Com todo o amor.

E amor que é amor merece um brinde. A Garrafeira Estado d’Alma, em Lisboa, tem espumantes e portos biológicos. A Quinta do Montalto, em Ourém, produz espumante bio, o Vinha da Malhada bruto reserva 2017, com uvas de cultura biológica, e apto a ser consumido por vegetarianos. Para abrir o apetite ou para brindar ao amor. Tchim-tchim a todos que se amam.