Microblading: a prática que leva à perfeição das sobrancelhas

Lineares, arqueadas, curtas ou longas, as sobrancelhas preenchidas são o desenho favorito de inúmeras mulheres. Respeitar a curvatura dos fios, bem como o tom de cabelo e da pele, é essencial para obter o resultado pretendido.

Um olhar marcante e realçado é o fruto de um dos procedimentos mais utilizados na vertente estética: o microblading. A pigmentação de pequenos fios que simulam o pelo natural contribui para o preenchimento de falhas, a correção do desenho e a reconstrução das sobrancelhas.

“O efeito fio a fio é conseguido através da aplicação de uma ferramenta designada por tebori, uma caneta manual com microlâminas, de várias espessuras, que permite obter um sobre cílio natural”, pormenoriza Marta Ribeiro, coordenadora dos centros Clínica do Pigmento. A execução gera desconforto e, às pessoas mais sensíveis, é aconselhada uma pomada anestésica, uma vez que o método atinge a profundidade entre a derme e a epiderme.

Embora seja confundido com uma tatuagem, a youtuber e técnica de microblading Sara Ferreira explica que a tatuagem atinge uma profundez mais acentuada. Por este motivo, tem a duração de 18 meses a dois anos. Ou seja, não é permanente.

A tendência aponta para “the bigger is better”, isto é, foi abandonada a moda das sobrancelhas finas. “Quanto mais preenchidas e até ‘despenteadas’, melhor”, assegura Sara Ferreira. A beleza é a principal preocupação desta técnica, ainda que o evitar a rotina diária de preenchimento através da maquilhagem também seja uma forte vantagem.

Todas as técnicas têm as suas contraindicações. E esta não é exceção. Este processo estético não é aconselhável a grávidas, a portadores de HIV, a diabéticos tipo 2, a doentes oncológicos com histórico há menos de dois anos e doentes com lúpus.