Perguntar sobre o tipo de sangue a alguém é relevante em contexto médico. Pelo menos é assim em quase todas as partes do mundo, exceto no Japão. A sociedade japonesa acredita que a personalidade de uma pessoa está associada ao grupo sanguíneo e a verdade é que isso provoca implicações na vida pessoal e profissional.
O tipo sanguíneo é, por exemplo, questionado em entrevistas de emprego. No entanto, até quando um casal de namorados pondera oficializar a relação esse tema é equacionado. Mais: há, inclusivamente, algumas empresas japonesas que investem quantias significativas para criar um determinado produto, desde refrigerantes a calendários, tendo em conta as características sanguíneas e as preferências dos potenciais clientes.
Essa obsessão começou em 1972, quando Furukawa Takeji, professor de psicologia, notou diferenças no temperamento dos alunos. Foi a partir daí que os japoneses começaram a dar maior importância aos grupos sanguíneos.