As pedras preciosas também se bebem

Que tal primar pela diferença quando escolher o vinho para beber no Natal? Uma das opções pode passar pelos pequenos produtores com colheitas raras. “Há vinhos de grande qualidade que só precisam de ser mais conhecidos para serem devidamente apreciados pelo público”, sugere Mariana Durão, responsável pela Gota a Gota Wine House, no Porto.

É o caso dos brancos Poças Orange e Malvasia Colares, ou do tinto Quinta do Coquinho Reserva. Outro dos indicadores pode ser a mais recente lista dos melhores 100 vinhos do Mundo elaborada pela Wine Spectator, considerada a bíblia da especialidade a nível internacional. Portugal está representado com dois exemplares. No 56.º lugar surge o Quinta do Vale Meão Douro de 2016 e na 98.ª posição o Wine & Soul Douro Manoella, também tinto e igualmente de 2016.

Prazeres do porto ao Japão

Nikka Taketsuru Pure Malt 25 anos (1 700 euros)

Bebidas há que são boa estratégia para acalmar possíveis exageros natalícios. Os vinhos do Porto estão no topo da lista e a opção pode passar pelo Quinta do Noval Vintage 2017, que se caracteriza pelos toques de chocolate, açaí e até de amora e ameixa.

Foi considerado “sedutoramente ardente” pela Wine Spectator, que o colocou no 53.º lugar da lista dos melhores do ano. Outra opção passa pelos Moscatel ou os Madeira, forma de finalizar a refeição com um toque fino e de classe. Se a preferência for para uma bebida menos licorosa, nos uísques o Japão continua a dar cartas.

HM Borges Madeira Wine (40 euros)
[Igor Martins/Global Imagens]
Se quiser surpreender, abra um Nikka Taketsuru Pure Malt 25 anos, considerado o melhor malte do ano nos World Whiskies Awards.