Esta técnica alivia o stress em dois minutos

Texto NM | Fotografias da Shutterstock

Vivemos a correr, em contrarrelógio de manhã à noite, frenesim atrás de frenesim num stress infinito. São irritações para sair de casa e quando chegamos. Irritações no trânsito, no trabalho, a fazer o jantar (não há meio de o arroz cozer e ainda falta dar banho aos miúdos e responder a e-mails). E é então que engatamos o piloto automático e esquecemos instintos tão básicos como… respirar.

Essa é justamente a base de uma técnica capaz de aliviar a ansiedade em dois minutos, defendida nos últimos tempos pelo médico norte-americano Andrew Weil, especialista best-seller em saúde holística e medicina integrada que trabalha para equilibrar os aspetos físico, psíquico e energético do ser humano como um todo.

O exercício respiratório – a que o médico Andrew Weil chamou 4-7-8 – consiste numa série de três passos muito simples

O exercício respiratório de Weil – a que chamou 4-7-8 – consiste numa série de três passos muito simples: a pessoa inspira profunda e silenciosamente pelo nariz em quatro tempos, prende a respiração em sete e expira (com ruído) o ar contando mentalmente até oito.

O que a técnica permite fazer ao controlar a respiração, explica o guru doutorado em Harvard, é desacelerar o ritmo cardíaco, induzir um estado de relaxamento e devolver a concentração de gases no sangue aos níveis normais – tudo conhecimento enraizado nas práticas milenares de ioga das culturas orientais.

No fundo, é só (re)aprender a voltar ao instinto mais básico de todos os organismos vivos: respirar

Segundo Andrew Weil, o 4-7-8 é ainda uma ferramenta poderosa para ajudar a adormecer quando a agitação nos faz andar às voltas na cama. E o melhor é que pode recorrer a ele em qualquer momento, sempre que sentir o stress a apertar (não é à toa que também é conhecida como “respiração relaxante”), sem necessidade de desafiar o chefe sentando-se na posição de lótus em frente ao computador.

Veja de novo como fazer a técnica na nossa fotogaleria, passo a passo. No fundo, é só (re)aprender a voltar ao instinto mais básico de todos os organismos vivos: respirar para viver.