Cinco mitos sobre a vacinação que deve ignorar

Texto de Alexandra Pedro | Fotografia Shutterstock

São já 97 os casos de sarampo confirmados pela Direção-Geral de Saúde (DGS) esta quinta-feira, 5 de abril. Os apelos à vacinação repetem-se enquanto o número de casos não para de aumentar em todo o mundo.

Em 2017, Roménia, Itália e Ucrânia lideraram a tabela dos países mais afetados pelo surto. No entanto, Grécia, Espanha, Sérvia, Alemanha e França também registaram número significativos. Em Portugal, lembre-se, houve dezenas de casos confirmados e registou-se a morte de uma adolescente de 17 anos.

Em 2017, 90% dos casos dos casos de sarampo surgiam em pessoas que não estavam vacinadas. Este ano, apenas 16% não seguiu o Plano de Vacinação.

Em 2018 o cenário é semelhante. O mais recente boletim epidemiológico da DGS confirma 97 casos, sendo que apenas sete se encontram com a doença. No entanto, há uma diferença em relação ao ano anterior: em 2017, 90% dos casos dos casos de sarampo surgiam em pessoas que não estavam vacinadas. Este ano, apenas 16% não seguiu o Plano de Vacinação.

Ainda assim, a Direção-Geral da Saúde amplifica os alertas. «O sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas, podendo evoluir gravemente. A vacinação é a principal medida de prevenção contra esta doença e é gratuita», pode ler-se em vários comunicados divulgados pela entidade.

Há quem opte por não se vacinar. Muitos devido a um estudo publicado por Andrew Wakefield, em 1998, considerado «fraudulento», que relaciona a vacinação com o autismo.

Contudo, e apesar de todos os alertas, há ainda um grupo de pessoas que opta por não se vacinar. Muitos deles seguidores do estudo publicado por Andrew Wakefield, em 1998, considerado como «fraudulento», que relaciona a vacinação com o aparecimento de autismo.

Para contrariar estes dogmas, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) – que tem também preocupações sociais – divulgou um comunicado com cinco mitos sobre a vacinação. Saiba quais são na fotogaleria acima.