Volvo XC60 Recharge: um sueco com vitaminas

Com uma nova bateria, de 18,8 kWh de capacidade, a autonomia anunciada em modo elétrico é de 78 quilómetros

É o modelo mais vendido da Volvo e a versão Recharge (híbrida plug-in) prova que a potência pode rimar com baixos consumos. E, sendo um familiar, tem prestações ao nível de um desportivo.

Já leva cinco anos no mercado e foi agora alvo de alguns retoques estéticos, destacando-se a nova grelha e o pára-choques dianteiro. Tem uma bateria de maior capacidade e um sistema integrado Android, desenvolvido com a Google, que permite acesso a serviços sem o recurso a smartphone. Mas o que continua a surpreender no XC60 é a elevada qualidade de construção e o depurado design do seu espaçoso interior. Difícil fazer melhor.

Em andamento, e aproveitando as virtualidades do modo elétrico, conseguimos fazer 68 quilómetros até que o motor a gasolina despertasse. A partir daí, e com tento no acelerador, conseguimos uma média de 8,5 l/100 km, que poderia parecer exagerada se não falássemos de um SUV com 4,7 metros de comprimento, 2,2 toneladas de peso, 350 cavalos de potência combinada que atinge os 100 km/h em apenas 5,7 segundos.

Números de um desportivo, mas o XC60 foi feito para rolar em estradas tranquilas, que é como melhor se desfruta deste SUV sueco. A versão base, como a que foi por nós ensaiada, custa a partir dos 70 613 euros.

  • Autonomia
    O facto de as baterias terem sido colocadas ao centro, no lugar do veio da transmissão, permite ter um depósito de 71 litros.
  • Técnica
    O motor a gasolina tem 253 cavalos e o elétrico está colocado atrás, o que faz do XC60 um 4×4.
  • Segurança
    A estabilidade sempre foi uma bandeira da marca. Destacamos o sistema que deteta e corrige desvios de faixa.