O meu objeto: o passaporte de Manuel Marques

Faz parte do elenco da novela “Festa é festa” (TVI). Integra ainda a equipa dos programas “Cá por casa”, com Herman José (RTP), e “Portugalex” (Antena 1 e Antena 3). Hoje, dia 10, estará no Cineteatro Louletano, em Loulé, com a peça “Noite de Reis”

O objeto escolhido pelo ator Manuel Marques.

“O meu objeto é o passaporte porque adoro viajar. Tenho vontade de conhecer o Mundo inteiro. Sei que não conseguirei concretizar esse desejo, nem perto disso, mas quero conhecer o maior número de países. E o passaporte é a chave do Mundo e a minha identidade – sou português.
A escolha foi muito rápida. Tão rápida como a decisão de planear e fazer uma viagem em poucos dias, quando tenho disponibilidade. A primeira vez que usei o passaporte foi quando fui a Londres com os meus pais, que me incutiram o prazer de viajar e com quem viajei muito. Como sou perito em perder coisas, fica sempre em casa, onde também tenho guardados os antigos passaportes.
Sempre que falo de passaportes, lembro-me do que me aconteceu quando fui a Cuba, a Cuba de Fidel Castro. Acabado de aterrar em Havana, mostrei o passaporte aos militares que faziam o controlo de entradas, que me levaram de imediato para uma sala. Entrei em pânico. Razão? A validade do passaporte expirava cinco dias depois. Ou seja, iria estar alguns dias em Cuba com um passaporte expirado. O interrogatório foi breve e no fim fizeram-me prometer que não ficaria a viver em Cuba. Disse que estava de férias e mostrei o bilhete de regresso a Portugal. Adoro Cuba, mas apenas para visitar.”

Ator
48 anos