As ideias de Cavaco Silva e do sultão Al Jaber e a negação de Marcelo
Rubrica "Partida, largada, fugida", de Susana Romana.
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São conhecidas as dez candidatas a Palavra do Ano. Entre as nomeadas estão “clima”, “conflitos”, “demissão”, “habitação”, “inflação”, “inteligência artificial”, “jornada”, “médico”, “navegadoras” e “professor”. Marcelo suspirou de alívio quando viu que na lista não estava a palavra “gémeas”.
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O presidente esclareceu o que se passou com as irmãs brasileiras que receberam um tratamento de quatro milhões de euros no SNS. Negou ter favorecido, mas reconheceu ter recebido um email do filho sobre o tema. Se calhar era uma fraude, como aqueles WhatsApp falsos a dizer “olá, pai” e a cravar coisas disparatadas.
3
Há uns tempos, houve grande celeuma por o músico Dino d’Santiago ter sugerido um debate sobre alterar a letra do hino nacional. Mas a mim parece-me cada vez mais adequado que se troque o início para Heróis da Cunha.
4
A Câmara Municipal de Lisboa inaugurou as decorações de Natal, com um espetáculo de fogo de artifício no Terreiro do Paço. Porém, alguns foguetes caíram no meio da multidão presente. Moedas ficou chateado, porque tudo o que seja distrair da sua linda luz de protagonista é um ultraje.
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Continua no Dubai a Conferência das Nações Unidas sobre o clima. O sultão Al Jaber, dos Emirados Árabes Unidos, negou cientificidade à ideia de reduzir o consumo de combustíveis fósseis. Isto é como meter um lobo a gerir uma cantina vegan ou o Sousa Tavares a delimitar uma estratégia antitabaco.
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Num artigo de opinião, Cavaco Silva defendeu que a ideia de “contas certas” constitui uma “armadilha do poder socialista para iludir os portugueses”. E como percebe de contas certas e de ilusões o homem que garantiu sempre aos portugueses que o BES estava sólido.
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O aeroporto de Lisboa está entre os cinco piores aeroportos do Mundo, numa lista de 194 infraestruturas analisadas pela Airhelp. Há aqui uma oportunidade desperdiçada. Com o “Squid Game” da Netflix a ter dado azo a um reality show de sobrevivência, porque não usar o aeroporto para gravar uma temporada?
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O consumo de azeite em Portugal está a cair, depois de aumentos de preço em cerca de 80% em apenas um ano. É assim que se vê que a família de Cristiano Ronaldo é de facto abastada – azeite é coisa que não lhes falta.
[Artigo publicado originalmente na edição do dia 10 de dezembro – número 1646 – da “Notícias Magazine”]
