A rubrica "Flash" desta semana destaca a conspiração que originou a instituição do Dia da Pólvora.
A conspiração mortal
Na gélida manhã de 5 de novembro de 1605, Inglaterra acordou sem saber de uma conspiração sinistra que poderia ter mudado o curso da História. Liderada por Robert Catesby e seu braço-direito, Guy Fawkes, um grupo de 13 católicos britânicos elaborou um plano para explodir o Palácio de Westminster, durante a abertura do Parlamento, com o objetivo de eliminar o rei James I e os aristocratas protestantes. O destino parecia selado. O cenário tinha sido preparado para resultar num banho de sangue.
A descoberta heroica
Mas o destino tem as suas reviravoltas. Sir Thomas Knyvet, um oficial da Guarda Real, recebeu uma carta com informações cruciais e invadiu o porão do palácio. Lá, deparou-se com Guy Fawkes, cercado por trinta e seis barris de pólvora. O coração da nação estava à beira de uma explosão terrível, mas a ação destemida de Knyvet mudou o curso da tragédia. Fawkes foi preso, a conspiração desvendada.
O Dia da Pólvora eternizou-se
Em memória desse dia sombrio, cada 5 de novembro é celebrado como o Dia da Pólvora, quando os britânicos acendem fogueiras e queimam efígies de Guy Fawkes. A história de traição, lealdade e ação heroica mantém-se viva. A Inglaterra relembra o dia em que o país esteve à beira da tragédia, mas emergiu triunfante das chamas, mantendo intactas a sua história e a sua identidade.