Mulheres de armas

Na fronteira com a Eslováquia, um rapaz com uma arma de brincar e uma mulher estão entre os milhares que tentam chegar a Vysne Nemecke (Foto: Peter Lazar/AFP)

Muitas alistaram-se no exército ou juntaram-se às forças civis de defesa da Ucrânia e empunharam as armas para combater o inimigo russo. As outras, todas as outras, lutam como podem. Seja a tecer camuflados, a fabricar cocktails molotov ou a preparar alimentos para quem está na linha da frente, seja a prestar assistência aos feridos, a cuidar dos que não podem fugir, a levar as crianças, os idosos, os animais e o que podem para bem longe das bombas. Mães, filhas, avós, esposas, namoradas, irmãs que deixam para trás as suas vidas rumo ao incerto. Mulheres a viver o pior dos pesadelos.

Cozinha comunitária montada em Lviv onde são preparadas refeições para as tropas ucranianas na frente de batalha
(Foto: André Luís Alves/Global Imagens)
O fabrico de redes de camuflados para o Exército ucraniano é uma das atividades que ocupam os dias das mulheres. Algumas dedicam-se a cortar fitas de tecido, enquanto outras fazem a montagem final
(Foto: André Luís Alves/Global Imagens)
(Foto: EPA/Vitaliy Hrabar)
Nos arredores de Lviv, 200 pessoas trabalham por turnos numa fábrica que produz cocktails molotov em massa
(Foto: André Luís Alves/Global Imagens)
Uma enfermeira cuida de um soldado ferido durante os bombardeamentos noturnos num hospital em Brovary, perto de Kiev
(Foto: EPA/Sergey Dolzhenko)
Kateryna abraça a sua filha Diana, nascida prematura, na cave do Hospital Pediátrico de Ohmadyt transformada num abrigo em Kiev
(Foto: EPA/Roman Pilipey)