Mesmo sem a maioria dos tradicionais desfiles de Carnaval, miúdos e graúdos vestem-se a rigor para a escola ou para festas de amigos. Há máscaras e fantasias para todos. Os super-heróis e as séries televisivas continuam a liderar as preferências dos foliões.
O Mundo ainda continua a meio-gás à conta da pandemia e, pelo segundo ano consecutivo, quase todos os desfiles de Carnaval em Portugal foram cancelados. No entanto, o calendário não engana, e a próxima semana é pautada pelo Entrudo e outros eventos, um pouco por tudo o lado, sendo que a Figueira da Foz manteve o tradicional corso. Por isso, é hora de preparar o arsenal para a folia.
As séries mais vistas nas plataformas de streaming inspiram máscaras e fatos. Em alta continuam também os super-heróis, sempre com espaço para as princesas e personagens famosas da Disney. A saga espanhola “La casa de papel” mantém-se uma fantasia em voga e os macacões vermelhos prometem vestir muitos foliões, mas há outras histórias da Netflix em destaque no guião carnavalesco. Este ano, é a vez de “Squid game” sair à rua à boleia de disfarces que remetem para a trama.
Nas lojas, os funcionários não sentem a procura de outros tempos, devido à conjuntura, mas não falta por onde escolher, em lojas físicas ou online. No Bazar Paris, no Porto, as fantasias de criança continuam a ser as que se mais vendem, “se mais não for para andar em casa e para a fotografia”, reconhece Luísa Vilas-Boas. A proprietária do espaço nota ainda “mais procura por acessórios”: “Acho que as pessoas estão mais retraídas e, por isso, apostam em alternativas mais económicas, como perucas ou máscaras”.
No geral, não se sente a febre consumista de outros tempos, mesmo prevendo-se compras de última hora para adultos, pois há festas temáticas anunciadas para bares e discotecas, um pouco por todo país.