Femininos, práticos ou clássicos, são peças imprescindíveis em qualquer guarda-roupa. Compridos ou curtos, lisos ou estampados, a moda vai do hippie ao mais chique, à medida do gosto individual. Elegância e versatilidade são as palavras de ordem.
Frescos, femininos e, em muitos casos, com arrojo nos detalhes, está na hora de eleger os vestidos que vão marcar estilo na primavera que já se faz anunciar. As tendências previamente anunciadas confirmam a democracia da moda que se tem afirmado nos últimos anos, abrindo o leque de escolhas a modelos distintos e que servem as mais variadas ocasiões e, claro, diferentes gostos.
A estética do movimento hippie volta a inspirar os visuais e as “peças com acabamentos em croché, macramé, bordados e assimetrias” vão fazer-se notar na estação que se aproxima, antecipa Caroline Nunes Crispim. A consultora de imagem aponta ainda para propostas com “recortes e perfurações” que já sobressaem nas montras das lojas, deixando parte da pele à vista, traduzindo a vontade de recuperar o contacto físico, depois de dois anos de pandemia e de distanciamento social.
Relacionando a moda ao efeito dopamina – a substância química produzida no cérebro que promove sentimentos de prazer, motivação e recompensa -, a profissional destaca o “color block” entre as tendências em voga, com “cores vibrantes para alegrar as pessoas e deixar os dias mais descontraídos”. Os tons “mais quentes, como o vermelho, o amarelo e o laranja, tendem a gerar aproximação”, considera Caroline Nunes Crispim.
Vale também a pena investir na cor do ano ditada pela Pantone, principalmente quando se quer correr poucos riscos. Falamos da Veri Peri, que combina a tranquilidade do azul com o violeta dos ecrãs e se traduz num efeito dinâmico e harmonioso.
Estampados e padrões
Padrões florais ou que remetem para elementos da Natureza são sempre boas opções. “As flores mais pequenas, com menor contraste e próximas umas das outras, diminuem visualmente a região. Já as maiores, mais afastadas e com maior contraste, aumentam a extensão do corpo”, alerta a consultora. Estampagens listradas são “uma excelente aposta para quem quer fugir do liso de forma discreta”, numa altura em que as estampas geométricas continuam em alta.
“Vestidos em linho costumam ter um design clássico e atemporal que vale o investimento”, sublinha Caroline, dando como exemplo “os tradicionais camiseiros”. Além disso, “o material de fibra natural é ideal para os dias quentes, pois permite a transpiração”. Quem valoriza looks sensuais, tem os acetinados a considerar.
Compridos ou curtos, grande parte dos modelos remete para silhuetas fluidas. O truque para manter a elegância é marcar a cintura “com cintos ou acessórios, como lenços”, o que favorece “corpos de diferentes formatos e tamanhos, criando um efeito alongador nas pessoas mais baixas”. Dicas práticas que confirmam a versatilidade dos vestidos que prometem chamar a atenção nas ruas nos próximo tempos.
