Abarth 595: escorpião de ouro que dá gosto picar

O Fiat 500 continua a reinventar-se com versões “picantes”, que todos os amantes do automóvel agradecem.

Esta vistosa versão, limitada a duas mil unidades, com direito a placa numerada, sofre dos males de todos os 500: interior acanhado, em especial atrás, bagageira limitada, ergonomia datada (a alavanca de regulação do banco do condutor está mesmo ao lado da do travão de mão e nem sempre acertámos na que queremos) e poucos espaços de arrumação, entre outros. Mas, basta dar à chave, meter a primeira das cinco velocidades naquela bola em alumínio e acelerar para ser um carro sem defeitos…

Este “pocket rocket” (foguetão de bolso, numa tradução livre), com 165 cavalos, para apenas 1090 quilos, acelera como se não houvesse amanhã. E, mais do que isso, as regulações do chassis tornam-no extremamente divertido de conduzir em estradas mais sinuosas, servindo o escape para introduzir a sonoridade que todos os desportivos deveriam ter. Para ser “bem comportado” na estrada, o 595 é duro, o que o torna algo desconfortável. Nota para o volante, de boa pega, mas algo grande, e para a direção, que ganhava em ser mais direta. Esta picada da Fiat tem um preço: 32 882 euros.

 

A denominação é complicada – Abarth 595 ScorpioneOro – mas o que este Fiat oferece é simples: prazer de condução

Técnica O motor 1.4, equipado com um turbo Garret GT 1446 e um filtro de ar BMC, tem 230 Nm de binário às 2.250 rpm. Permite ir dos 0 a 100 km/h em 7,3 segundos.

Equipamento Tem estofos em pele e tecido, ar condicionado automático, ecrã tátil de 7 polegadas e compatibilidade com Apple CarPlay e Android Auto.

Consumos Ninguém espera que um desportivo consuma pouco. Mas o 595 não o levará à falência. Em autoestrada fizemos uma média de 7l/100 e 9l em cidade.