Apex Capital é uma plataforma que apresenta oportunidades de investimento a desportistas. O automobilista António Félix da Costa é um dos mentores do projeto. A sua experiência conta, a confiança é o grande pilar.
A imagem, a rede de contactos, os conhecimentos, a capacidade de lidar com ambientes competitivos e alta pressão, a resistência e a resiliência e o poder de investimento são capitais de luxo dos grandes atletas. E depois da carreira terminar? Como multiplicar o dinheiro amealhado, como rentabilizar o património, como tornar atletas empreendedores, quais os negócios que valem a pena?
A Apex Capital nasceu para tratar de tudo isso. É uma plataforma que apresenta oportunidades exclusivas para atletas de alta competição investirem, aconselhando e orientando para uma gestão de ativos numa perspetiva de pós-carreira. Consultoria e acompanhamento com o olho em parcerias de sucesso.
O leque de possibilidades é extenso, desde ligações a marcas de roupa, direitos televisivos, ou até ajudar uma start-up a arrancar. Há mercado, há oferta, há procura. Há ideias e há oportunidades. Em pouco mais de meio ano de atividade, cerca de 30 atletas, sobretudo do futebol, surf e automobilismo, estão no radar da plataforma, metade com contrato firmado.
A Apex Capital conhece o mundo em que se move e suas potencialidades. O piloto de automóveis António Félix da Costa é um dos fundadores. E sabe do que fala. “Não trabalhamos até aos 60, alguns um pouco antes dos 40, outros um pouco depois, e é importante estruturarmos e programarmos as nossas vidas”, comenta. “Não é só planear, é dar um propósito para continuar a querer sair da cama todas as manhãs.” António Caçorino, economista, especialista em finanças, é outro dos fundadores. “O atleta, enquanto consumidor, entende esta indústria. Aportamos muito mais do que o capital”, refere. É fazer ver o potencial que os atletas têm, analisar caso a caso, apontar caminhos.
“A Apex ajuda a proteger os rendimentos, o dinheiro, o futuro dos atletas”, diz Félix da Costa. António Caçorino não tem dúvidas. “Os atletas de alta competição, seja os que estão a começar, seja os que estão numa fase mais madura da carreira, sabem que uma grande parte do dinheiro que fazem tem de ser aplicado, sabem que têm de colocar o dinheiro a trabalhar para eles.”
A ideia começou a marinar no primeiro confinamento, em março do ano passado. António Caçorino andava entre Madrid e Londres, regressou a Portugal, e nas partilhas com o amigo Félix da Costa fechados em casa, durante três meses, surgiu o debate se os atletas necessitariam de uma plataforma assim. Vai não vai, cabeças a matutar, a semente a despontar, desenharam o plano de negócios. “Pensámos que era um projeto que tinha potencial”, recorda Caçorino que deixou o trabalho em fundos de investimentos para se dedicar, de corpo e alma, à parte operacional da plataforma. Há um elemento que é a base de tudo. “A confiança é a prioridade número um. Falamos a mesma língua e damos confiança às pessoas que trabalham connosco”, assegura Félix da Costa.
