Quando fores mãe voltamos a falar sobre isso

Sofia Esteves confessa que o primeiro dia com a bebé em casa foi um choque (Foto: Gerardo Santos/Global Imagens)

A expectativa e a realidade raramente coincidem. Na maternidade, existe quase sempre um enorme fosso entre essas duas faces. Talvez como em nenhuma outra experiência. Três mães de primeira viagem relatam como viveram a gravidez e os primeiros meses de vida dos bebés. Alegrias e medos, dúvidas e descobertas, gargalhadas e choros, planos e imprevistos. E amor.

Patrícia Rodrigues
32 anos, supervisora numa agência de publicidade

Sou descomplicada por natureza e acredito que vou continuar assim quando nascer o Sebastião. Não me parece que vá ser uma mãe-galinha, sempre preocupada com tudo. Não vou fazer curso de preparação para o parto e parentalidade, não porque não tivesse coisas a aprender – nunca mudei uma fralda na vida -, mas porque não tenho muito tempo e acredito que, intuitivamente, vou saber cuidar do meu bebé. Tirando uns enjoos no primeiro trimestre tem sido uma gravidez sem percalços. Estou a ser seguida no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, e é lá que o Sebastião vai nascer.

Se puder vou trabalhar até ao último dia de gravidez. Se for para casa mais cedo, fico com demasiado tempo para pensar e começo a sofrer por antecipação. É que se há coisa que me apavora é o parto. Aliás, sempre disse que, se um dia engravidasse, fazia uma cesariana programada. Mas agora já não penso assim: não deixa de ser uma cirurgia desnecessária. Se puder ser parto normal, ótimo, mas, por favor, quero todas as drogas para as dores que me possam dar. O meu companheiro, o Pedro, ainda não decidiu se vai assistir ao parto. Ele gostaria, mas é muito sugestionável e tem receio de se sentir mal.

O meu maior medo para os primeiros tempos é o clássico: a privação de sono. Preciso de dormir para funcionar bem, o bebé não vai deixar e tenho receio de ficar sem paciência e irritada com todos à minha volta. Quero amamentar por todos os motivos – físicos, emocionais, económicos, práticos. Mas, se não correr bem, também não vou insistir ou fazer disso um drama.

Em princípio, o Sebastião vai para a creche com quatro ou cinco meses, quando nós voltarmos ao trabalho. Não quero sobrecarregar os avós. Mas deixá-lo com eles, uma vez por outra, para também podermos fazer alguns programas como casal (jantar fora, ir ao cinema), está nos nossos planos. Também gostamos muito de viajar e não queremos deixar de o fazer só porque há um bebé. Claro que a disponibilidade vai ser diferente, mas, adaptando as viagens, dará para irmos os três. Para isso vou ter de combater o meu comodismo: quando começo a ver muitas dificuldades em algum cenário, tenho tendência para desistir. E viajar com um bebé tem alguns desafios.

Há um mercado incrível de produtos para bebés. É muito fácil sentirmo-nos manipuladas emocionalmente, pensarmos que, por não comprarmos algumas coisas, não estamos a dar o melhor ao nosso filho. Evito ceder a essa tentação: uma panela de água a ferver faz o mesmo que um esterilizador de biberões e umas almofadas normais podem fazer as vezes de um ninho. Acredito que algumas dessas coisas sejam mais práticas, mas são caras e é preciso olhar ao preço versus benefício para comprar com alguma ponderação.

Em relação a publicar fotos dele nas redes sociais, é de evitar. Não somos fundamentalistas, mas também temos a preocupação de não expor demasiado. Agora, se há uma coisa que sei é que também não vale a pena tentar perspetivar tudo ao detalhe porque as coisas mudam. E nós também.

28 de junho de 2019, grávida de 31 semanas
(Foto: Carlos Costa/Global Imagens)

Afinal acabei por ir para casa 20 dias antes de o Sebastião nascer, já estava muito cansada e sem energia. O parto foi três dias antes do previsto e acabou por ser no Hospital de Vila Franca de Xira porque, quando me rebentaram as águas e fui para o São Francisco Xavier, não tinham vaga. Não sofri com dores – que era o meu maior medo – e o Pedro acabou por assistir ao parto. Esteve sempre ao meu lado, pôs a primeira fralda e a primeira roupinha ao Sebastião. E emocionou-se muito.

Estávamos ansiosos por ir para casa, fazer as coisas à nossa maneira, mas os primeiros dias não foram muito agradáveis. Eu olhava para o Sebastião, adorava-o, mas não me conseguia sentir feliz. Isto porque a amamentação não correu bem, era um momento frustrante para mim e para ele. Bem sei que disse que que não ia fazer disso um drama, mas nas consultas de enfermagem houve muita insistência para continuar a tentar e eu, seguindo essa indicação, insisti mais do que devia. Resumindo: com uma semana de vida, o Sebastião acabou por ser internado porque estava com pouco peso e muita icterícia. Ainda tentámos a relactação [técnica que ajuda as mulheres a produzir leite] e um regime misto, mas por pouco tempo. Passei a dar-lhe só leite adaptado e foi uma mudança brutal, para melhor, na vida de todos nós.

Quanto ao sono: a primeira noite, na maternidade, foi complicada. E como para mim já era a terceira noite sem dormir entrei em pânico, confesso. Fui para a casa de banho do quarto chorar e pensei: ‘O que é que eu fui fazer à minha vida?’. Foi um receio infundado. Desde que veio para casa dorme a noite toda. Sempre. É maravilhoso. De início tínhamos de o acordar para ele comer.

Afinal, o Sebastião não foi para a creche porque não encontrámos vaga. Começou por ficar com as avós: dois dias com uma, três dias com outra e o plano era ficar assim até setembro. Com a questão da covid-19, em março deixou de ficar com as avós e passou a ficar em casa comigo, que estava em teletrabalho. Mas em junho voltou a ir, já não estava a ser viável dar-lhe toda a atenção de que precisa e focar-me no trabalho.

Em dezembro fomos passar um fim de semana fora, levámo-lo connosco e correu tudo bem. Consegui simplificar, levei só a malinha dele de todos os dias, mas com mais fraldas. E levei na mala o esterilizador de biberões. Ofereceram-me e tenho de dar a mão à palmatória: é muito prático. E bem sei que tinha dito que não ia publicar fotos do Sebastião nas redes sociais, mas cedi à vaidade de ter um filho tão fofinho. Não dá para não partilhar.

A maior verdade desta história da maternidade é que os clichés que toda a vida ouvimos são clichés por algum motivo: passa rápido, quando não se está com eles parece que falta alguma coisa, passam a ser o mais importante da vida. E, realmente, é tudo verdade.

Sebastião nasceu a 26 de agosto de 2019, tem 11 meses
(Foto: Carlos Costa/Global Imagens)

Sofia Esteves
32 anos, designer

Ainda estou a trabalhar, mas ficarei de baixa daqui a duas semanas, para descansar e organizar tudo antes da chegada da Clara. Confesso que não penso muito no parto. O meu único pedido, se for possível, é receber epidural. De resto, será como a minha médica – em quem confio muito – achar melhor. Espero olhar para a Clara quando ela nascer e ser invadida por uma onda de amor à primeira vista. Mas fui lendo algumas coisas que mostram que pode não ser assim tão linear e não vou ficar chocada se não acontecer.

Apesar de termos crianças pequenas na família e de já ter tomado conta delas, vamos fazer o curso de preparação para o parto e parentalidade. Também tenho ali uns livros sobre gravidez e maternidade, mas ainda não lhes toquei e fóruns de internet de pré-mamãs não frequento. Se calhar é porque tenho tido uma gravidez muito tranquila e não tenho sentido necessidade de tirar dúvidas. E, se as tivesse, tirava com a médica.

Já tenho tudo para a Clara: roupas, ovo, carrinho, pano, ninho, uma espreguiçadeira que balouça. Até fraldas. E chuchas também: acho que será um bom método para a tentar acalmar quando chorar. Se ela lhes pegar, claro. Como é a primeira menina a nascer, tanto do meu lado como do meu marido, o Rogério, as mulheres da família estavam ansiosas por comprar vestidos e bordar mantinhas.

Adoro dormir. Vou para a cama cedo e preciso de oito horas de sono para ficar bem. O meu pânico é ter uma bebé que não durma. Quero tentar habituar a Clara a adormecer sozinha desde cedo, mesmo que chore um bocadinho para isso – não muito, claro. Mas, na altura, às tantas, vou adormecê-la ao colo. Digo muitas vezes ao Rogério para me apelar à razão, se for esse o caso, e não me deixar fazer esse tipo de disparates.

Vou tirar cinco meses de licença e a Clara irá para a creche com essa idade. Queremos mudá-la para o quarto dela antes disso, para depois não serem muitas mudanças ao mesmo tempo. Não quero que fique muito tempo no quarto connosco, para se habituar à caminha dela desde cedo. Vai para a creche muito pequenina e, nesse sentido, vai custar-me um pouco deixá-la, mas adoro o que faço e a equipa com quem trabalho e acredito que já vou ter vontade de regressar ao trabalho nessa altura.

Não estou muito preocupada com a recuperação pós-parto. Sempre fui magra – o problema sempre foi engordar – e não ganhei muito peso. Só tenho barriga. Ando num nutricionista. Não por mim, mas para aprender a comer de forma mais saudável, para transmitir os melhores nutrientes para a bebé durante a gravidez. Espero poder retomar as minhas aulas de pilates uns meses após ela nascer, mas não me preocupo muito com isso.

Os bebés não são todos iguais, tem de haver alguma flexibilidade, apesar de se fazerem planos, mas numa coisa estamos empenhados em ser inflexíveis: evitar televisão, tablets e telemóveis até ela ter pelo menos um ano de idade. É assustadora a forma como as crianças ficam vidradas nos ecrãs, alheadas do resto. É um recurso fácil para os entreter, mas os adultos somos nós: temos de ter paciência para fazer aquilo que sabemos ser melhor para eles.

28 de junho de 2019, grávida de 31 semanas
(Foto: Gerardo Santos/Global Imagens)

Foi definitivamente amor à primeira vista. Não dá para descrever o que se sente ao conhecer o nosso ser pequenino. A Clara nasceu três dias antes do previsto, rebentaram-me as águas, mas o parto acabou por ter de ser provocado porque as contrações não apareciam. Foi normal, com epidural. A minha médica estava de férias, mas perto de Lisboa, por isso foi acompanhando tudo pelo telefone e apareceu na hora de ela nascer. O Rogério assistiu e não passou mal. Com uma mão foi-me dando festinhas e com a outra fotografando. E comprou muitos jornais desse dia, para que mais tarde a nossa filha possa ter uma recordação do que estava a acontecer no Mundo quando nasceu.

As três noites no hospital foram tranquilas, o Rogério ficou sempre connosco e quase tudo o que não fosse dar de mamar era com ele. Tivemos um susto porque a Clara tinha um pequeno sopro no coração, mas não era nada de invulgar e já está normalizado.

O primeiro dia em casa é um choque: ‘Ok, estamos sozinhos com ela, já não há enfermeiras para chamar em caso de necessidade. E agora?’. Mas correu tudo bem e sem surpresas, exceção feita para o facto de nos terem aparecido à porta dois bombeiros de “escafandro”, a gritarem para sairmos do prédio, quando ela tinha dez dias. Houve uma fuga de gás no edifício e lá tivemos de ir todos para a rua.

Tem havido mais alguns imprevistos. Na altura de voltar ao trabalho, em fevereiro, tive de adiar porque o Rogério deslocou o braço direito e teve de pôr gesso. Acabei por ficar mais tempo em casa para lhe dar apoio e tomar conta da bebé. No início de março, estávamos a retomar a normalidade e a estabelecer novas rotinas: a Clara foi para a creche, eu para o trabalho, tinha retomado as minhas aulas de pilates, a Clara ficava às vezes uns bocadinhos com os avós. Durou duas semanas. Por causa da pandemia tudo isso deixou de ser possível e viemos as duas outra vez para casa. Eu fiquei em teletrabalho – e continuo assim até agora, vou apenas alguns dias ao escritório, num sistema rotativo dentro da equipa. A Clara (re)começou na creche no início de junho.

A maternidade é um caminho cheio de imprevistos e temos de nos ir adaptando. Mas conseguimos manter em vigor a política de zero ecrãs durante estes meses todos: se ela está na sala, a televisão está desligada, não há desenhos animados, nem tablet, nem telemóveis.

O que custa mais é mesmo a privação do sono. Por mais que se tente imaginar, só passando por isso é que se percebe o que custa passar tanto tempo a dormir mal. De início, havia noites em que a Clara comia de duas em duas horas e, neste momento, com quase um ano, ainda acorda três ou quatro vezes por noite. Ainda está no nosso quarto porque como acorda tantas vezes pensei: ‘Se tenho de me levantar para ir ao quarto dela ainda dormimos menos’. Mas vamos fazer essa mudança nos próximos dias. O plano era termos três filhos, mas acho que enquanto me lembrar destas noites não vou pensar nisso.

Clara nasceu a 23 de agostode 2019, tem 11 meses
(Foto: Gerardo Santos/Global Imagens)

Jessica Harvey
29 anos, gestora de projetos na área financeira

Nunca desejei um casamento de princesa e ser mãe, como muitas outras meninas. Depois, conheci o José, apaixonei-me e, como ele tem esses valores de família muito vincados, passei a conseguir imaginar isso tudo no futuro. Mas ter um bebé só estava previsto para daqui a uns cinco anos. Quando fui ao ginecologista, em janeiro de 2019, tínhamos casamento marcado para 24 de agosto desse ano. Quando o médico me disse que estava grávida e que o bebé devia nascer no dia 4 de agosto fiquei de mãos na cabeça. Andámos uns meses um pouco ansiosos e a dormir mal até integrar esta novidade inesperada. Agora estamos verdadeiramente felizes. É um menino e já tem nome, mas não o revelamos a ninguém até ao nascimento.

Estou a ser acompanhada por uma doula. Já não tenho mãe, a minha avó não mora cá, não tenho irmãs e nenhuma das minhas amigas tem filhos, por isso houve uma fase em que me senti um pouco perdida, sem ter alguém com quem partilhar as minhas preocupações. A Catarina – a minha doula – não dá opiniões clínicas, dá-me apoio emocional e faz-me as perguntas certas para me pôr a pensar sobre os meus medos. O meu plano de parto passa por evitar todas as intervenções médicas que não sejam absolutamente necessárias, como a indução, a episiotomia, os fórceps ou ventosas. Ainda não sei se quero epidural, acho que preferia não levar, mas decido na altura.

Sempre achei os bebés recém-nascidos super-feios, mas calculo que vá achar o meu bonito e consigo imaginar o momento em que o tenho nos braços e lhe vou transmitir todo o meu amor. Acho que colo a mais e mimos em demasia não existem. Nos primeiros meses, sempre que quiser colo e mimo vai tê-los. Está fora de questão deixá-lo a chorar. Quanto à chucha, vamos ver. Sempre achei um pouco estranho aqueles pais que enfiam a chucha na boca dos miúdos mal eles choram. Quando um bebé chora está a comunicar alguma necessidade. Por isso, é importante fazer uma triagem antes de lhes dar chucha.

Preocupo-me em regressar à antiga forma física depois do parto, apesar de só ter engordado dez quilos. Mas tenho estado muito parada. Assim que o médico deixar volto a fazer exercício.

O meu maior receio para os primeiros meses não é com o bebé, mas comigo. Sou muito controladora, penso sempre que sei como as coisas devem ser feitas e quero que sejam feitas dessa maneira. Isso sempre fez de mim uma boa profissional, mas sei que não é uma boa política como mãe, sobretudo porque pode criar conflitos com o José na altura de dividirmos tarefas. Também tenho receio de ter a casa “invadida” com visitas. Preciso muito do meu espaço.

15 de julho de 2019, grávida de 37 semanas
(Foto: Diana Quintela/Global Imagens)

Pensava que as últimas duas semanas de gravidez iam ser as piores, mas foram as melhores. O José ficou em casa na última semana e fizemos imensos programas a dois. O Oliver nasceu três dias antes do previsto e acabou por ter de ser feita indução porque o trabalho de parto não estava a evoluir. Eu ainda aguentei meia hora de dores, mas depois acabei por pedir epidural. O alívio foi tão grande que adormeci e só acordei quando deixou de fazer efeito, para pedir o reforço.

O período expulsivo foi o mais fácil, menos de dez minutos. Senti uma paz enorme quando o puseram em cima de mim. Foi muito especial. O primeiro mês em casa foi uma lua de mel a três maravilhosa. O Oliver era muito sossegadinho, só chorava quando tinha fome e a gestão de visitas de família e amigos foi muito fácil, pois as pessoas foram todas muito respeitadoras do nosso espaço. Foi tudo muito bonito e tranquilo. Tinha alguma preocupação com o regresso à forma física pré-gravidez e, nesse aspeto, tive muita sorte. Em menos de um mês voltei ao peso que tinha antes de engravidar, mesmo comendo imenso. Mas, quando o Oliver fez dois meses, voltei ao ginásio e arranjei uma personal trainer.

O segundo mês foi mais duro. O José voltou para o trabalho e eu passei a ficar sozinha com o Oliver, precisamente na altura em que ele teve um pico de crescimento – queria mais leite do que aquele que eu tinha, passava o dia todo a chorar. E eu, às vezes, chorava também, tal era o meu cansaço e o desespero de já não saber o que fazer. As mulheres que não deixem que as convençam que a amamentação é um mar de rosas. Não é. Pelo contrário, é uma das coisas mais difíceis e cansativas. Rapidamente comecei a dar-lhe a chucha porque percebi que, caso contrário, a chucha dele ia ser eu.

Nos primeiros meses fui um bocado controladora com o José em relação a como tratar do Oliver, como temia. Na realidade continuo a ser, mas conversando vamos chegando a soluções de compromisso. Voltei ao trabalho no final de janeiro, depois de seis meses de licença de maternidade e o Oliver foi para uma creche privada perto de casa, em Lisboa. Foi bom regressar, já sentia falta de trabalhar e estar com adultos, sair daquele mundo só de assuntos do bebé.

Ser mãe muda tudo. A minha maior preocupação é sempre o bem-estar dele. Nos primeiros meses, a vida social fica muito limitada, deixámos de ir a jantares, por exemplo, para não interferir com as rotinas de sono dele. O nosso primeiro jantar a dois aconteceu quando ele já tinha seis meses.

Mas isto não quer dizer que se deixe de dar importância à relação de casal e aos objetivos pessoais de cada um. Tanto é que, tinha o Oliver dez meses, e em plena pandemia, mudámos de país porque recebi uma boa proposta de trabalho. Estamos no Luxemburgo, e após cerca de um mês de doidos em casa – a trabalhar ao mesmo tempo que fazíamos turnos para tratar dele, voltámos à vida normal – ele vai à creche e nós ao escritório. Estamos felizes de verdade.

Oliver nasceu a 1 de agosto de 2019, tem 12 meses
(Foto: Diana Quintela/Global Imagens)