Sabia que o bebé não ia sobreviver, mas quis tê-lo para doar os órgãos

Keri Young estava grávida do segundo filho quando recebeu uma daquelas notícias que qualquer mãe teme: o feto que carregava sofria de anencefalia. Trata-se de uma malformação que consiste na ausência de cérebro ou de parte dele. Na prática, significa que o feto morre ainda na barriga da mãe ou, no melhor dos cenários, nas primeiras horas de vida.

A decisão lógica seria, por isso, a de avançar para um aborto induzido. Mas não: Keri Young quis ter o bebé ainda assim. E o motivo não podia ser mais altruísta. Apesar do sofrimento da perda, a americana quis levar a gravidez por diante, para poder doar os órgãos da criança.

“Eva vai ter uma vida, ainda que seja curta. Ela vai doar tudo que puder e vai fazer mais durante o seu tempo na Terra do que eu jamais farei”, defendeu Keri.

O casal fez ainda questão de contar, nas redes sociais, que, apesar do sofrimento pela perda da Eva, é muito feliz pelo filho de dois anos que têm. Bendita gratidão.