Na hora de abater quilos à balança, são dezenas as dietas que se anunciam milagrosas. Há a líquida, do quivi, do limão, das notas. A do iogurte, da barriga zero, da lua. A das proteínas, da banana, do chá verde. Todas prometem emagrecimentos rápidos, assentes em restrições que não contemplam uma mudança de hábitos alimentares nem as características de cada pessoa que as faz. Resultado? Não há vez em que o corpo não se ressinta do corte desregulado de calorias. Já para não falar (quem nunca passou por isto?) do peso que regressa em força para nos castigar da tentativa de perder refegos.
«Em traços gerais, uma alimentação saudável deve ser equilibrada nutricionalmente em termos de macro e micronutrientes, com alimentos variados e o mais naturais possível», alerta a nutricionista Maria João Ibérico Nogueira, autora de Dieta à Sua Medida (Edições Saída de Emergência). Deve ainda ser caloricamente adequada à idade, sexo, metabolismo, estilo de vida e gosto de cada um. Em suma: ajustada ao indivíduo respeitando os princípios de uma alimentação promotora da saúde.
A boa notícia é que é podemos reduzir o nosso aporte calórico sem passar fome, garante a especialista. Nada de correr atrás de teorias fundamentalistas ou dietas da moda, para não dar asneira. Se quer comer bem, e ainda assim emagrecer, só tem de seguir estes pilares que devem fazer parte de qualquer regime alimentar saudável… e magro.