Texto de Sofia Teixeira
Por norma está toda a gente mais preocupada em defender a sua dama e levar a sua própria ideia até ao fim. No entanto, um dos objetivos principais do brainstorming é cada um ajudar a desenvolver as ideias dos outros.
Durante a reunião, os telefones continuam a tocar, toda a gente continua a ler e‑mails, há gente a entrar na sala para dar recados. O exercício deve ser feito eliminando estas distrações.
Frequentemente arrasta‑se no tempo, com a conversa a fugir ao assunto, o que é pouco produtivo. Deve durar no máximo hora e meia.
Ninguém está responsável por anotar as ideias que vão surgindo (e elas fogem) e não há ninguém que esteja no papel de facilitador ou moderador a conduzir a discussão. Deve haver uma pessoa responsável por cada um destes dois papéis.
Há receio de dar ideias «estúpidas» e os participantes sentem vergonha, optando por ideias pouco disruptivas. Deve ficar claro no início da sessão que não há ideias tolas e que o objetivo é sair da zona de conforto.
Há pouca diversidade de participantes – e as mesmas pessoas tendem a ter as mesmas ideias. Se o brainstorming é uma ferramenta frequente, é produtivo convidar ocasionalmente uma ou duas pessoas de fora do grupo (de outro departamento, da empresa por exemplo), que podem oferecer uma visão diferente.