Quase tão certo como haver Natal todos os anos é engordar um quilo, dois, às vezes mais, nesta época. Se não se importar com isso, não precisa de ler este artigo. Se está decidido a não ver o ponteiro da balança a subir, aqui ficam alguns conselhos úteis.
Nunca ninguém engordou por comer bacalhau com couves. O pior é o resto. Eis alguns culpados: as filhoses, as rabanadas, o arroz doce, os sonhos. Rezam as tabelas nutricionais que qualquer um destes doces, por porção, tem mais de 200 calorias. Alguns ultrapassam as 400. E nós comemos vários por dia e a seguir às refeições. É só fazer as contas e é fácil perceber porque se engorda neste período de festas.
Olhe-se para uma ceia de Natal frugal: entre um ou dois salgados de entrada, o prato de bacalhau com todos, um pedaço de pão com queijo amanteigado, dois copos de vinho, uma ou duas rabanadas, uma fatia de bolo-rei, um pratinho de arroz-doce e, num instante, numa só refeição, consome-se o dobro das calorias recomendadas para um dia inteiro (para uma mulher com um estilo de vida sedentário, por exemplo, a «dose» de calorias recomendada é sempre abaixo de 2000).
O site treated.com (uma farmácia online) fez em 2013 uma estimativa do número de calorias consumidas em média no Dia de Natal, por país, de acordo com as refeições típicas e hábitos alimentares. A consoada portuguesa está num destacado 4º lugar, com 3209 calorias, só ultrapassada pela francesa (3º), a inglesa (2º) e a norte-americana (1º).
E se é verdade que alguma indulgência é bem-vinda à mesa nesta altura do ano, também é certo que o corpo agradece-lhe se o poupar a excessos. Por isso, reunimos em galeria alguns conselhos para a balança não lhe dar grandes desgostos, com o mínimo possível de privações.
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