Biden, a legalização do aborto e o “orgulho” de Miguel Maya nos lucros do Millennium BCP

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Costa voltou à escola: inscreveu-se na pós-graduação em Contencioso Contratual, Mediação e Arbitragem, na Católica. E já começou as aulas. Sei de fonte segura que foi praxado pelo Ministério Público, que lhe escreveu um comunicado na testa.

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O CDS veio defender um novo referendo à legalização do aborto, num debate promovido pela Federação Portugal pela Vida. Força. Já que estão com a mão na massa, proíbam também as mulheres de andar de calças, que esta moda agora da cintura descaída fica-me muito mal.

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O PAN está a ser acusado de apropriação pelo partido RIR. Em causa, o uso da frase “PAN, PAN, PAN com manteiga vegetal é tão bom”, adaptação de um refrão da lavra de Tino de Rans. Temo que a seguir gamem o PSD e cantem “paz, PAN, povo e liberdade”.

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O Millennium BCP mais do que quadruplicou os lucros. Miguel Maya, presidente do banco, diz que se outros têm “vergonha” de ter lucros, ele tem “orgulho”. Espero que também sinta orgulho quando vê pessoas sem casa a dormir à porta das sucursais durante a noite.

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Biden anunciou um possível novo acordo para cessar-fogo em Gaza enquanto comia um gelado. Que linda homenagem às crianças que morrem todos os dias. A comer uma bola de Cookies And Cream enquanto se comete, curiosamente, um crime.

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A casa de Freddie Mercury, no exclusivo bairro londrino de Kensington, está à venda por 34,8 milhões de euros. Se os jovens que se queixam da crise da habitação não tivessem gasto tudo em tostas de abacate e em alinhadores da Impress agora podiam estar a morar aqui.

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A comissão britânica de classificação de filmes elevou a classificação etária de “Mary Poppins”, devido a um termo considerado ofensivo para os Khoikhoi, os primeiros habitantes da África Austral. Uma pessoa assim até fica com receio de reler o “Uma Aventura no Supermercado” para o caso de menção a pacotes de conguitos.

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Um militar da GNR de Penafiel foi condenado por peculato por se ter apropriado de um papagaio entregue no posto por uma pessoa que o encontrara na rua. O GNR até podia ter sido discreto, mas insistiu em andar com ele ao ombro, com uma pala e uma perna de pau.

[Artigo publicado originalmente na edição do dia 3 de março – número 1658 – da “Notícias Magazine”]