Opções não faltam para arrumar o calçado em casa. Fechado em móveis ou suspenso na parede. Há, porém, fatores a ter em conta. O espaço é um deles.
Um móvel com compartimentos pensados exclusivamente para guardar calçado. Sapateiras abertas ou fechadas, altas ou baixas, conforme os gostos. Um banco com arrumação e portas deslizantes. Organizadores verticais para colocar atrás das portas para sapatos. Camas com gavetas que podem ser usadas para essa função. Há mais opções.
Prateleiras de parede. Suportes com formas de botas, pés de metal, cabides com molas para pendurar calçado. Armários com prateleiras disponíveis, se forem fundas, colocar à frente um exemplar de cada par para não esquecer o que lá se tem. Possibilidades não faltam e estas, segundo Rafaela Garcez, organizadora de casas e de pessoas, são algumas. Para ajudar quem, tem uma pasta no computador com o que há no mercado: sapateiras simples, armários multiusos, apliques, organizadores de várias formas e feitios.
Rafaela Garcez, que fez um curso com a japonesa Marie Kondo, guru da arrumação, chama a atenção para alguns detalhes. O espaço disponível em casa influencia a arrumação. “Recomendo que se faça uma seleção do calçado que está em condições de uso”. Calçado debaixo da cama? Sim, diz, mas não à solta e em contacto com o chão, de preferência fechado em gavetas ou em recipientes de arrumação. Por causa dos odores, do contacto do que se usa nos pés com a roupa da cama. “Uma sapateira à porta de casa pode ser o ideal, deixa-se o calçado à entrada, calçam-se chinelos ou pantufas, não se suja tanto a casa”, destaca.
Há prateleiras e suportes de parede para deixar o calçado à vista, sapatilhas de coleção, saltos altos especiais, calçado com história que já não serve. Há também prateleiras e gavetas dentro dos roupeiros para essa missão. Ou caixas e módulos de arrumação para encaixar no armário. Ou cómodas de entrada aproveitadas para guardar sapatos. Mais um exemplo, mais uma funcionalidade.
A melhor maneira de os acomodar, refere Rafaela Garcez, é encaixá-los em sentido contrário, ponta com salto, salto com ponta, como normalmente vêm nas caixas, mas mais apertadinhos se possível. Para ocupar menos espaço e facilitar a arrumação de uma parte essencial do visual do dia a dia.