Escovas de dentes para tornar o sorriso no melhor acessório

(Foto: Freepik)

Os cuidados orais são um passo importante para a saúde, pois os dentes e as gengivas saudáveis cumprem melhor a sua função e completam a nossa aparência. Fomos saber quais as escovas indicadas para nos mantermos livres de cáries.

“Manter uma boca saudável é importante para o bem-estar geral das pessoas.” Quem o diz é o professor clínico Gustavo Fernandes, formado pela Universidade de Michigan, nos EUA, em periodontologia – a ciência das gengivas. É melhor prevenir do que remediar com tratamentos caros e, por vezes, dolorosos. Assim, recomenda que se escove os dentes, pelo menos, duas vezes por dia e nunca esquecer o fio dentário. O médico também aconselha cremes ou elixires ricos em flúor. Como somos o que comemos, uma alimentação equilibrada é também apontada como uma das principais medidas de prevenção.

Escovar os dentes é algo tão simples e aprendemos desde pequenos, mas tem muito que se lhe diga. E como saber que o estamos a fazer corretamente? É importante garantir que a placa bacteriana não fique acumulada “resultando em cálculo dentário (tártaro), cáries e outras complicações”. Gustavo Fernandes recomenda “a colocação da escova num ângulo de 45 graus em relação à gengiva, o movimento de varredura e a escovagem delicada nas partes internas, externas e em cada dente, com movimentos curtos de trás para frente”. Destaca, ainda, a escovagem da língua para “remover bactérias e purificar o hálito”.

Depois de percebermos a lavagem correta dos nossos dentes, vamos olhar para as escovas. Para isso, o médico-dentista separou um conjunto de características a considerar. O formato da escova deve ser adequada à anatomia de cada boca. “Escovas com cabeça pequena, arredondada ou triangular, por exemplo, conseguem atingir áreas mais difíceis”. Geralmente, os dentistas também sugerem “o uso das cerdas macias ou ultra macias, porque realizam uma limpeza suave e são mais eficientes e satisfatórias a remover a placa bacteriana e resíduos de alimentos”. As cerdas retas e do mesmo tamanho e sem apetrechos têm ótimos resultados. “A escova deve ter uma boa quantidade de cerdas nos tufos”. Quanto mais densa for essa região, maior será a área escovada. No entanto, o professor clínico adverte para o cuidado com a rigidez das cerdas. Apenas em casos específicos são recomendadas escovas mais duras.

E as escovas elétricas, em que diferem das normais? O professor refere um estudo realizado em 2022, por Thomassen e colaboradores. Nele, “os autores concluíram que, para a remoção da placa dentária, houve maior confiança nas escovas elétricas do que nas escovas manuais”. E completa: as escovas elétricas oferecem limpeza em maior profundidade, facilidade de uso e não têm restrição de idade. No entanto, esta performance das escovas elétricas só é possível se as soubermos usar de forma correta. Assim, Gustavo Fernandes considera “a instrução e reforço profissional altamente necessários”. Uma boa higiene oral torna-nos mais saudáveis e ajuda-nos a ter mais confiança. Porque sorrir é uma arma poderosa.

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