
Eleições do próximo domingo (24), na Madeira, abrem as hostilidades de um novo ciclo eleitoral. Sondagens são largamente favoráveis ao PSD de Miguel Albuquerque, mas há muitos anos que o domínio incontestável dos sociais-democratas no arquipélago vem a perder fulgor.
47
É o número de lugares (no parlamento regional) em disputa nestas eleições, aos quais concorrem, ao todo, 11 partidos e duas coligações.
39%
Foi a percentagem de votos que o PSD obteve nas últimas legislativas madeirenses. Foi a primeira vez, desde 1976, que os sociais-democratas não obtiveram maioria absoluta no arquipélago, acabando por se aliar ao CDS-PP para ter maioria no parlamento. Agora, o PSD avança pela primeira vez em coligação com os democratas-cristãos, aposta que não tem sido consensual.
“Eu não vou dar de comer ao crocodilo na esperança de ser comido em último lugar”
Miguel Albuquerque
Presidente do Governo da Madeira e cabeça de lista da coligação PSD/CDS, numa entrevista à SIC em que garantiu que não faria acordos com o Chega
De eleição em eleição
O sufrágio na Madeira é o primeiro de um renovado ciclo eleitoral, uma espécie de suspense crescente até às principais decisões. No próximo ano, há eleições europeias e regionais nos Açores, seguindo-se as autárquicas em 2025 e as legislativas e presidenciais em 2026.
Previsões laranja
As sondagens não têm abundado, mas todas têm sido francamente favoráveis à coligação PSD/CDS. Uma das mais recentes, da GFK, aponta mesmo para uma maioria absoluta (52,2%), com o PS a ficar-se pelos 21,5%. Segue-se o Juntos pelo Povo (10%), o Chega (6,1%) e a Iniciativa Liberal (3,8%).