Centro de mesa, o coração da celebração de Natal

Há arranjos que são “simbólicos e estéticos, relacionados com cultura e religião”

Com bolas brilhantes e luzes, o pinheiro já está enfeitado. A noite da consoada pede uma decoração a rigor. Atentemos, então, ao centro da festa: a mesa, onde nos reunimos.

Na noite de 24 de dezembro, as tradições variam. Muitas famílias reúnem-se na terra natal, alguns chegam de longe. Há quem fique na sua casa, celebrando com a família próxima. Em todo o caso, é na mesa de consoada que nos reencontramos. Desde a refeição aos jogos e convívio. “É o coração das celebrações”, diz-nos Nuno Matos Cabral, diretor criativo com ateliê próprio e head of creativity da Gato Preto. A decoração da mesa cria uma “atmosfera acolhedora e reflete o espírito festivo”. Além do serviço mais bonito e dos guardanapos coloridos, um centro de mesa vai chamar a atenção pelo detalhe e magia.

Há arranjos que são “simbólicos e estéticos, relacionados com cultura e religião”. Para os fazer, experimente “misturar elementos comprados e alguns feitos por si mesmo”. Os “castiçais, ramagens, bolas e luzes” estão disponíveis no mercado, que depois pode completar com “laços e flores”. A ideia é explorar o que está à venda para criar um centro de mesa “que conte uma história, com personalidade”. Basta lembrar que “tons mais quentes criam uma atmosfera acolhedora, os mais frios transmitem calma”. Quanto aos materiais, “os naturais dão um toque rústico e os brilhantes são mais modernos”. O criativo aconselha apenas “que o centro deve ser proporcional ao tamanho da mesa”, para não interferir no jantar.

A decoração da mesa é “o que faz o Natal um evento único”. Pode optar pelos vermelhos e dourados ou arriscar. “Se pretende sair da rotina, surpreenda não só os convidados, mas a si mesmo”. Dessa forma, criar um arranjo torna-se “um excelente exercício para descomprimir”. Se vai visitar alguém ou precisa de ideias para presentes, experimente oferecer um castiçal ou flores para o centro de mesa. Será um Natal memorável.