Pela sétima vez, a Organização Mundial de Saúde declarou situação de Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (PHEIC). Em causa o surto de monkeypox que já se espalhou por dezenas de países. Risco é moderado a nível global, mas elevado na Europa.
18 mil
O número de casos registados em todo o Mundo, num total de 75 países. Embora haja ocorrência em mulheres e homens heterossexuais, bem como em crianças, segundo o representante máximo da OMS, o surto concentra-se sobretudo em “homens que fazem sexo com homens, especialmente aqueles com múltiplos parceiros sexuais”.
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Situações em que a OMS declarou a emergência internacional: gripe A (2009), ébola (2014 e 2018), poliomielite (2014), zika (2017), coronavírus causador da covid-19 (2020, ainda em vigor) e monkeypox (2022).
“Temos um surto que se está a espalhar rapidamente à volta do Mundo, do qual sabemos muito pouco e que cumpre os critérios dos regulamentos internacionais de saúde”
Tedros Adhanom Ghebreyesus
Diretor-geral da OMS
Extraordinário, grave, repentino
Quando é que um surto é considerado uma emergência de saúde pública internacional? Quando se trata de uma situação grave, repentina, incomum ou inesperada, que traga implicações para a saúde pública além da fronteira de um país afetado e que exija ação internacional imediata.
Sinais de alerta
Os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos e aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas. Os doentes deixam de estar infecciosos apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá ultrapassar as quatro semanas.