Das passarelas dos anos 1990 aos êxitos virais da atualidade, as joias de corpo reinventam-se na moda.
Como um pendente invertido, é usado por baixo dos seios, realçando uma joia bem no centro do peito. No início deste ano, Cristina Ferreira viralizou nas redes sociais depois de aparecer na televisão com uma peça de joalharia da autoria de Cristina Pais. À venda no site da apresentadora e administradora da Media Capital por 129 euros, a joia de corpo continua esgotada, tal foi o sucesso que fez.
Mas já meses antes, no seu aniversário, Cristina Ferreira envergara um soutien de pedras e cristais, da marca Area. Vistoso nas fotografias, o conjunto foi elogiado, ainda que a correria para comprar uma peça igual não tenha sido o fenómeno da joia de corpo, o que se poderá justificar pelo preço (quase dois mil euros).
Se por cá a febre da joalharia que se veste parece ter despertado recentemente, por outras paragens foi uma tendência marcante do ano passado. Um dos maiores destaques foi a exuberante peça usada pela modelo Bella Hadid em Cannes: uma joia que faz de colar e de soutien, imitando o interior dos pulmões, da autoria de Elsa Schiaparelli, cujas criações cruzam diversas vezes o mundo dos têxteis e da joalharia. Também Billie Eilish deu que falar na capa da “Vogue” britânica, ao utilizar correntes de corpo, discretas, mas ainda assim suficientemente brilhantes para captar a atenção.
Nos Oscars de 2019, Zoe Kravitz optou por um soutien de ouro, desenhado pela criadora Elsa Peretti nos anos 1970 para a Tiffany & Co, o que é revelador da intemporalidade da joalharia de corpo. Nos anos 1990, foram muitas as personalidades e os desfiles, principalmente da marca Chanel, que exibiram visuais marcados por luxuosos cintos de corrente a enfeitar a barriga. E, ao longo do tempo, outras celebridades, como Paris Hilton, Emily Ratajkowski ou Rihanna, foram também alimentando a tendência.
