O "Espelho Meu" da professora vencedora do Global Teacher Prize Portugal 2021.
Vejo bem
- Adoro ser professora porque creio que a educação é a esperança em ação.
- Despertar e escutar a voz filosófica dos alunos é um desafio encantatório.
- Crescem-me pequenas utopias, como a “Filosofia com Cinema para Crianças” e as sessões de cinema com os “Cineséniores”.
- Gosto do trabalho em rede, pois acredito na potência criadora e aperfeiçoadora do trabalho em partilha.
- Sou extremamente motivada. Apaixono-me por pessoas e causas e dedico-me incondicionalmente a elas.
- Procuro aprofundar saberes, afetos e práticas. Serei sempre uma professora aprendiz.
- Adoro desafios originais, grandes ou pequenos, como o de Abi Feijó para colaborar numa oficina de cinema de animação e o do “Espelho Meu”.
Vejo mal
- Sou muito perguntadora. Quando considero as respostas insuficientes, sou hiperbolicamente insistente.
- Penso obstinadamente nas palavras, no que significam e no seu uso.
- Não suporto a burocratização. É inversamente proporcional à humanização.
- Incomoda-me a desmotivação. Existir deve ser um exercício de reinvenção contínua e de resiliência.
- Odeio intrigas. As únicas que tolero são as dos filmes.
- Não me dou com a rotina. É um tédio.
- Distraio-me com tarefas triviais. Por exemplo, fui duas vezes para a escola com botas de pares distintos. Depois, ri-me com os alunos.
Professora
56 anos