Uma mesa farta não tem de ser sinónimo de fatura paga na balança. Pistas para sobreviver à avalanche natalícia sem gorduras extra.
Rabanadas, sonhos, filhós, formigos, pão de ló, bolo-rei, aletria, azevias. Com a mesa de Natal farta, as festas facilmente resvalam para uma overdose de calorias, com consequências na dieta. No entanto, diz a nutricionista Paula Veloso, há estratégias para não pagar a fatura da quadra na balança. Tudo parte de uma regra de ouro: privações não, contenção sim.
Alguns cuidados podem ajudar a fazer a diferença – o primeiro dos quais relacionado com a própria confeção. “Ter atenção às quantidades que se preparam, para não ter de se andar a comer sobras durante dias”, aconselha a especialista, que alerta para a importância de não ir para a mesa com demasiada fome. “Se for necessário, pode comer-se um prato de sopa antes do jantar.” Encher uma parte do prato com legumes também é importante, bem como nivelar por baixo a quantidade de azeite com que se rega o prato natalício.
A missão complica-se à sobremesa, com guloseimas “normalmente à base de fritos, caldas de açúcar ou frutos secos, altamente calóricas”. Também aqui há dicas úteis: evitar comê-las todas de uma vez, “sobrecarregando o organismo com energia que não conseguirá queimar”, e apostar em ananás ou salada de frutas sem açúcar para minorar os danos. Claro que nenhum destes cuidados sortirá o efeito desejado se não dosear a quantidade de álcool ingerido – é “o segundo maior fornecedor de calorias, a seguir às gorduras”.