Cartões amarelos
“É um assunto que não tem rigorosamente nada a ver com a vida política nem com as funções que exerço ou exerci”, defendeu-se António Costa, quando questionado sobre a sua presença na Comissão de Honra de Luís Filipe Vieira. PSD, BE, CDS e PAN criticaram a postura do primeiro-ministro.
Major omnipresente
Valentim Loureiro foi presidente da Liga em dois períodos, de 1989 a 1994 e entre 1996 e 2006. Pelo meio, acumulou a presidência do Boavista (1979-1997) e a da Câmara de Gondomar (1993-2013), para a qual foi eleito inicialmente pelo PSD, partido do qual se desvinculou nas duas últimas reeleições.
Seis políticos ao lado de Pinto da Costa
As últimas eleições do F. C. Porto, em junho, ficaram marcadas pela inclusão na lista para o Conselho Superior afeta a Pinto da Costa dos nomes de Rui Moreira, Eduardo Vítor Rodrigues, Luís Montenegro, Manuel Pizarro, Tiago Barbosa Ribeiro e Bragança Fernandes.
“Raramente vejo políticos no futebol, tirando o camarote presidencial do Estádio da Luz. Nalguns jogos, parece que está a haver uma reunião do Conselho de Ministros”
Pinto da Costa
Presidente do F. C. Porto
De verde e branco
Francisco Rodrigues dos Santos era líder da Juventude Popular quando integrou a direção do atual presidente do Sporting, Frederico Varandas. Deixou o cargo em dezembro de 2019, dias antes de anunciar a candidatura ao CDS. Pedro Santana Lopes foi presidente do clube de 1995 a 1996, período em que fazia parte do Conselho Nacional do PSD.
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foram os anos em que Sílvio Berlusconi acumulou a presidência do AC Milan e o cargo de primeiro-ministro de Itália. Líder dos “rossoneros” entre 1986 e 2007, Berlusconi foi pela primeira vez chefe do Governo entre 1994 e 1995 e exerceu as mesmas funções de 2001 a 2006, sempre também enquanto dirigente desportivo. Voltou ao Governo entre 2008 e 2011, já depois de deixar o AC Milan.
Lá por fora
Jesús Gil y Gil estava à frente do clube espanhol Atlético de Madrid (1987-2003) quando, em 1991, fundou um partido, o GIL, com o qual ganhou a presidência da cidade turística de Marbella. Somou casos de corrupção que conduziriam à suspensão política. Em França, Bernard Tapie foi forçado a deixar o Marselha, em 1993, por suspeitas de viciação de resultados. Era ministro das Cidades.