Fraldas laváveis já não são coisa antiga

Cada vez mais pessoas mudam pequenos e grandes hábitos do dia a dia em prol da sustentabilidade do Planeta. E as fraldas reutilizáveis podem ser um bom e simbólico ponto de partida.

Marisa Fernandes não é nova nestas andanças. O filho de 11 anos começou a usar fraldas de pano pouco depois de nascer. Anos mais tarde, em 2014, grávida da filha, decidiu fazê-las à mão. Nesse ano registou a marca Fluffy Diapers, cuja designação foi alterada em 2017 para Fluffy Organic & Eco. Marisa reconhece que, hoje em dia, “a maior motivação de quem compra é a ecologia”, o que dantes “estava em pé de igualdade com a questão económica”.

Fralda de piscina Thirties (Meekbum) – 16,97 euros

Sónia Garcia, proprietária da marca Meekbum, corrobora e assegura que a procura está a aumentar à boleia da consciencialização: “O interesse tem sido gradual. Em 2019 houve muita curiosidade e as vendas aumentaram. Esperamos que seja um ponto de viragem e que as pessoas fiquem mais conscientes. Pela saúde e pelo ambiente”.

Embora existam em materiais sintéticos, por norma são em tecidos como algodão, bambu e cânhamo, adequados a peles mais sensíveis. As especialistas afirmam que 24 é o número de fraldas mínimo, o que corresponde a um investimento de cerca de 400 a 500 euros, ao qual acrescem aproximadamente 100 euros anuais de lavagens. O investimento permite uma poupança que pode ir até 1 200 euros no primeiro bebé. Se forem bem cuidadas, podem ser usadas por outros filhos ou vendidas no mercado de segunda mão.

Fralda tudo em um Petit Lulu (Fluffy Organic & Eco) – 30,90 euros