Copacabana Palace fecha ao fim de 97 anos com Jorge Ben Jor hospedado

Pela primeira vez em 97 anos o lendário hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, fechou portas. Testemunha dos mais importantes acontecimentos históricos dos últimos anos, o edifício manteve, por exemplo, as portas abertas durante a Revolução de 1930, a Segunda Guerra Mundial, o suicídio de Getúlio Vargas, presidente do Brasil, e o Golpe Militar de 1964. Mas a quebra que o turismo sofreu recentemente não deixou outra hipótese.

O imponente hotel da Avenida Atlântica acabou por ser um dos últimos grandes símbolos da cidade a sucumbir à pandemia da Covid-19, depois do Cristo Rei, do Pão de Açúcar e do estádio do Maracanã.

Até à reabertura, que segundo os responsáveis não acontecerá antes do final de maio, haverá uma equipa reduzida de funcionários que se encarregarão da manutenção da famosa piscina, dos três restaurantes, dos 239 quartos e ainda vão prestar serviço aos dois únicos moradores permanentes no edifício.

São eles a diretora-geral do grupo Belmond no Brasil, Andrea Natal, responsável pela administração do hotel, e o cantor e compositor Jorge Ben Jor, que, para espanto de muitos, mora no Copacabana Palace há dois anos.